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"Negócio de R$ 1 bi" esfria após Palmeiras exigir documentos

Representante de candidata a patrocinadora afirma que clube tem sido desrespeitoso na negociação

13 dez 2018 - 19h31
(atualizado às 19h39)
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Presidente Maurício Galliote
Presidente Maurício Galliote
Foto: Marcelo D. Sants/FramePhoto / Estadão

A negociação de patrocínio entre Palmeiras e Blackstar esfriou. A empresa sediada em Hong Kong e que procurou o clube ao apresentar uma proposta de R$ 1 bilhão para dez anos de contrato ficou irritada com um e-mail enviado pela diretoria. No conteúdo, estavam exigências de documentação, perguntas sobre os interesses das atividades, detalhes sobre o pagamento e outras questões a serem respondidas com um dia de prazo.

Segundo o diretor financeiro e representante da empresa, Rubnei Quicoli, o Palmeiras havia demonstrado interesse na reunião realizada na terça-feira, porém teve outra postura nesta quinta-feira, ao enviar um e-mail com 19 questões para as respostas serem entregues até sexta-feira. "Como vou atrás de um documento de Hong Kong? E o fuso horário? Como vou fazer? Eles poderiam ter me pedido para me providenciar essas informações para janeiro", disse ao Estado.

O Palmeiras afirmou que não comentaria o assunto. O clube ouviu a Blackstar e tem também a possibilidade de prolongar a parceria de patrocínio com a Crefisa. Anunciante desde 2015, a empresa tinha um acordo verbal firmado com o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, para prolongar o vínculo por mais três anos. As conversas foram paralisadas para a diretoria analisar a proposta da Blackstar.

O representante da Blackstar demonstrou irritação com a postura do Palmeiras. "Teria sido mais profissional eles terem me mandado um e-mail com agradecimento. Mas me mandam 19 perguntas para responder dentro de 24 horas. Parece que querem me difamar e menosprezar minha inteligência", afirmou Quicoli, que agora considera difícil selar acordo com o clube.

A Blackstar é uma empresa do ramo de energia e bioenergia e quer ingressar no mercado brasileiro. A proposta de patrocínio de R$ 1 bilhão para o ciclo de 2019 a 2029 chegou ao clube em novembro pelo então candidato de oposição à presidência, Genaro Marino Neto. O intuito da companhia é não inviabilizar a atuação da Crefisa, mas sim conciliar espaços com a atual patrocinadora.

"Até agora não recebi do clube nenhuma confirmação de interesse, além da conversa que tivemos na terça-feira. Eu já apresentei um documento sério, do banco, sobre a legitimidade da empresa", afirmou Quicoli. "Falta profissionalismo por parte deles. A conversa estava animadora, porque havia evoluído", lamentou.

Estadão
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