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Barcelona x Real Madrid na medida para avaliar Vinicius Junior

Cada vez mais à vontade e titular, atacante será observado por Sylvinho; Messi deve jogar

6 fev 2019 - 04h40
(atualizado às 07h28)
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Messi joga desde o início? E Vinicius Junior, vai sentir a pressão de ser titular no maior clássico do futebol espanhol? Essas dúvidas dão um colorido especial à partida de ida da semifinal da Copa do Rei entre Barcelona e Real Madrid, nesta quarta-feira (18h, com transmissão da ESPN Brasil), no Camp Nou. A outra semifinal, entre Bétis e Valencia terá a disputa aberta amanhã.

A partida do Camp Nou está sendo aguardada com grande expectativa, principalmente pelos torcedores merengues, pois eles entendem que as chances maiores de o time conquistar algo em nível nacional nesta reta final de temporada é na Copa - o Barcelona está oito pontos à frente do rival no Campeonato Espanhol.

A principal esperança de o Real obter um bom resultado no campo do rival é um brasileiro. Vinicius Junior vem se firmando, está ganhando a condição de titular graças às boas partidas e vem sendo considerado o principal jogador da equipe no momento por boa partida da torcida e da imprensa.

Nesta quarta-feira, as ações do ex-flamenguista estarão sendo observadas atentamente por alguém especial: Sylvinho, auxiliar de Tite na seleção brasileira, estará no Camp Nou especialmente para ver o jogador - vai observar Arthur e Philippe Coutinho também -, que muito provavelmente vai ser chamado para os amistosos de março.

O Brasil vai jogar com a Republica Checa, em Praga, e contra um adversário ainda não definido. Serão os últimos amistosos antes da convocação do grupo que disputará a Copa América.

Enquanto Vinicius Junior está em alta no Real, outro brasileiro, Marcelo, ídolo da torcida depois de uma década de clube, vem sendo contestado. Suas atuações nesta temporada têm sido fracas em sua maioria, e não há sequer certeza de que o técnico Santiago Solari o escalará desde o início.

MESSI

Mas a grande interrogação para o clássico é Lionel Messi. O argentino levou uma pancada na perna direita no jogo de sábado com o Valencia pelo Campeonato Espanhol, o que o deixou de fora do treino da última segunda. Mas, na terça, o técnico Ernesto Valverde teve uma ótima notícia: Messi participou normalmente da atividade e mostrou estar em condições de reforçar a equipe no clássico.

Antes da atividade, Valverde admitiu que a presença de Messi no treino seria preponderante para sua escalação no clássico, o que dá a entender que ele atuará desde o início. "Falta um treinamento. Se ele (Messi) puder participar, completar e estar em condições... Logo decidiremos", declarou.

Valverde admitiu a importância de contar com o craque para reforçar o Barcelona diante do maior rival, que vive temporada oscilante após a saída de Cristiano Ronaldo. O treinador, porém, discordou que a presença do argentino em campo torne o time catalão favorito.

"Não acredito que isso mude, é uma semifinal e não há favorito. Está aberto. Temos muitos bons jogadores, aquele que acreditamos que seja o melhor do mundo, e eles também têm bons jogadores, dos melhores. Se o Leo estiver bem, jogará. E se não estiver em condições, não vai jogar. Mas não muda o favoritismo", avaliou.

Valverde deixou claro que não vai levar Messi a campo se o argentino não estiver 100% fisicamente. "O mais importante é que o jogador diga que está pronto. Se ele lhe diz que está bem, fala com os médicos... Você tem que assumir a decisão, com os prós e os contras."

Mas até o técnico do Real Madrid, Santiago Solari, quer ver Messi em campo. Ele afirmou ontem que torce pela rápida recuperação de Messi para que o argentino possa estar em campo. O atacante do Barcelona sofreu uma lesão no fim de semana e é dúvida para o jogo no Camp Nou. "O futebol é sempre legal quando os melhores jogam todas as partidas", disse o treinador do Real, quando questionado se preferia o desfalque de Messi no time rival.

Solari, que também é argentino, já havia feito diversos elogios ao compatriota em outros momentos, antes de assumir o comando do Real.

Estadão
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