Ausência de VAR beneficia Cruzeiro em clássico mineiro
Árbitro de campo foi decisivo na vitória do time de Felipão sobre o de Lisca
Como a CBF não efetivou o VAR (árbitro de vídeo) na Série B do Brasileiro, assim como nas Séries C e D, os jogos dessas divisões ficam mais sujeitos a erros que, muitas vezes, podem comprometer resultados. Foi o que se viu, por exemplo, no clássico dessa quarta (2), entre Cruzeiro e América, no Independência, em Belo Horizonte. A vitória do time de Luiz Felipe Scolari por 2 a 1 teve a colaboração direta do árbitro Dewson Freitas.
Ainda no primeiro tempo, ele marcou pênalti inexistente a favor do Cruzeiro, numa disputa de bola entre Messias, do América, e William Pottker. Rafael Sóbis cobrou e abriu o placar. Mas, minutos antes disso, o cruzeirense Adriano tocou a bola com a mão dentro da área e Dewson ignorou pênalti claro a favor do time americano.
Essas duas situações desestabilizaram o América, que viu seu técnico Lisca ser expulso em seguida, por reclamação. Curiosamente, em vez de ir para o vestiário, ele passou a assistir à partida sentado na arquibancada, o que pode lhe custar algumas partidas de suspensão.
O Cruzeiro se aproveitou do desajuste emocional do América e ampliou a vantagem logo no começo do segundo tempo, num gol de cabeça do zagueiro Manoel. O ‘Coelho’ diminuiu com Anderson Jesus, mas não conseguiu reagir e evitar os três pontos do rival.
-todfa726y0j7.jpg)
