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Auditoria aprova as contas do Cruzeiro, mas com ressalva por venda de Arrascaeta

Clube contabilizou transferência do uruguaio para o Flamengo em 2018

25 abr 2019 - 17h53
(atualizado às 17h53)
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O Cruzeiro divulgou nesta quinta-feira o balanço patrimonial referente ao ano de 2018, o primeiro da gestão do presidente Wagner Pires de Sá. As contas do clube foram aprovadas por uma auditoria independente, mas com ressalvas em razão da venda do meia Arrascaeta para o Flamengo, concretizada em janeiro deste ano, já ter sido incluída no balanço.

A aprovação da empresa independente é o primeiro passo para as contas serem aceitas. O balanço, publicado seis dias antes do prazo regulamentar, ainda necessita de um parecer favorável por parte do Conselho Fiscal do clube e, posteriormente, ser aprovado por todo os membros do Conselho Deliberativo.

O Cruzeiro soma mais de meio bilhão de reais de dívida. Somando todos os passivos, que o clube precisa pagar em prazos diferentes, e subtraindo as receitas, o valor da grande despesa a ser quitada é contabilizado hoje em R$ 520.104.289,00.

"Este é um tema que trabalhamos com bastante atenção, nossa dívida tributária é de R$ 170 milhões e está parcelada em 18 anos. Os outros R$ 320 milhões estão equacionados, reduzimos o valor dos juros de quase 6% para 1,8% e assim estamos conseguindo equilibrar as contas. A dívida em dinheiro mesmo é de R$ 320 milhões", explicou o presidente cruzeirense Wagner Pires de Sá nesta quinta-feira.

O Cruzeiro aumentou a arrecadação em relação a 2017, visto que o clube mineiro recebeu R$ 383 milhões em 2018 contra R$ 308 milhões do ano anterior. As vendas de atletas, e o valor recebido em referência aos direitos de transmissão das partidas, em que também está incluída a premiação da Copa do Brasil, foram decisivos para esse aumento. Foram R$ 90 milhões arrecadados com atletas vendidos e R$ 191 milhões por ter seus jogos transmitidos pela TV Globo.

Na comparação entre 2017 e 2018, a quantia arrecadada com patrocínios também subiu, de R$ 26 milhões para R$ 33 milhões, e o dinheiro advindo da bilheteria saltou de R$ 16 milhões para R$ 24 milhões.

Por outro lado, o déficit também está maior e aumentou mais de R$ 10 milhões. O Cruzeiro perdeu R$ 27.236.795,00 em 2018, enquanto que no ano anterior teve um prejuízo de R$ 16.844.160,00. Na conta do déficit, entram compras de direitos de jogadores, impostos sobre a receita, gastos gerais, administrativos e com funcionários, além de despesas operacionais.

INGRESSO POPULAR

O Cruzeiro anunciou a criação de um setor popular no Mineirão em todos os jogos do clube como mandante no Campeonato Brasileiro. O local, correspondente ao setor laranja inferior do estádio, possui 6.850 lugares e a entrada custará R$ 10.

A medida já valerá no primeiro jogo do time em casa pelo Brasileirão, na próxima quarta-feira, quando a equipe mineira recebe o Ceará, às 19h15. A equipe dirigida por Mano Menezes estreia na competição neste sábado, às 21 horas, contra o Flamengo, no Maracanã.

Estadão
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