PUBLICIDADE

Campeonato Paulista

Patrocínio Logo do patrocinador

Arthur Cabral marca e Palmeiras empata com o Novorizontino

Atacante entra e evita a derrota palmeirense nas quartas do Paulista, em dia que VAR foi utilizado pela primeira vez

23 mar 2019 - 19h08
(atualizado às 19h16)
Compartilhar
Exibir comentários

Um pênalti defendido por Fernando Prass e o gol do estreante e candidato a xodó da torcida, Arthur Cabral, tudo isso em nove minutos,  fizeram com que o Palmeiras voltasse para São Paulo com um empate por 1 a 1 com o Novorizontino, no primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paulista, resultado considerado bom, pelo que foi a partida. O jogo da volta acontece na próxima terça-feira, no Pacaembu. 

O confronto teve um caráter histórico. Foi o primeiro jogo do Campeonato Paulista em que o VAR esteve à disposição da arbitragem. O árbitro Raphael Claus teve como auxiliares Danilo Ricardo Simon Manis e Luiz Alberto Andrini Nogueira. E Thiago Duarte Peixoto, que apitou São Paulo x Palmeiras na semana passada, era o árbitro de vídeo, tendo Fabrício Porfirio de Moura e Marcio Henrique de Gois como auxiliares.

Novo Horizontino e Palmeiras empataram em 1 a 1 pelo jogo de ida das quartas de final do Paulistão 2019
Novo Horizontino e Palmeiras empataram em 1 a 1 pelo jogo de ida das quartas de final do Paulistão 2019
Foto: THIAGO CALIL/Agif / Gazeta Press

A nova tecnologia entrou em ação aos 9 minutos do segundo tempo, quando a arbitragem não viu Antônio Carlos cortar um cruzamento de Danielzinho com a mão, mas o vídeo "entregou" o palmeirense e a arbitragem marcou pênalti, não convertido pelo Novo Horizontino. 

Com a bola rolando, o Palmeiras resolveu assumir as rédeas do jogo, com uma certa cautela. Teve mais a bola no pé, tocava de lado e, para desespero do técnico Luiz Felipe Scolari - que completou 100 jogos no estadual em Novo Horizonte -, insistia em tocar para trás, sem demonstrar ofensividade. 

Nas raras oportunidades que conseguia chegar ao gol do time da casa, dava azar da bola para o colombiano Borja, que aumentou sua sequência de jogos ruins e mais uma vez foi vaiado pelos palmeirenses. Já o Novorizontino demonstrava uma vontade e confiança que contrastava com o lado verde. 

E como prêmio, a equipe de Novo Horizonte abriu o placar, aos 38 minutos. Antônio Carlos tentou sair jogando, chutou em cima do Murilo Henrique, que partiu em velocidade e chutou. Prass rebateu para o meio da área e Cléo Silva só teve o trabalho de mandar para as redes. Os palmeirenses reclamaram de um toque de mão no começo da jogada, mas a arbitragem mandou seguir. De fato, o VAR poderia ter sido utilizado. 

Cléo Silva, jogador do Novorizontino, comemora seu gol durante a primeira partida contra o Palmeiras
Cléo Silva, jogador do Novorizontino, comemora seu gol durante a primeira partida contra o Palmeiras
Foto: FERNANDO CALZZANI/Photopress / Gazeta Press

No intervalo, Felipão perdeu a paciência com Borja e Scarpa, tirou a dupla e colocou Felipe Pires e Arthur Cabral. A alteração deu maior movimentação ao Palmeiras e a equipe demonstrou maior organização no ataque. 

Aos 9 minutos, o VAR foi usado para a marcação de uma penalidade favorável ao Novorizontino. Murilo Henrique cobrou, aos 12, e Fernando Prass defendeu, mudando totalmente a história do jogo. O lance parece ter acordado o Palmeiras. 

O susto fez a equipe alviverde partir para o ataque até que aos 21, Marcos Rocha cruzou rasteiro, Felipe Pires furou o chute e deixou a bola para Arthur Cabral chutar e marcar seu primeiro gol pelo Palmeiras logo em sua estreia. E a partir daí a pressão alviverde durou até o apito final, mas faltou o gol. No fim, o empate acabou saindo como um bom negócio para os comandados de Felipão. 

Arthur Cabral, jogador do Palmeiras, comemora seu gol durante a primeira partida contra o Novorizontino
Arthur Cabral, jogador do Palmeiras, comemora seu gol durante a primeira partida contra o Novorizontino
Foto: THIAGO CALIL/Agif/ / Gazeta Press

FICHA TÉCNICA

Novorizontino: Oliveira; Lucas Ramon (Dudu Vieira), Everton Sena, Edson Silva e Paulinho; Jean Patrick, Adilson Goiano, Danielzinho e Murilo Henrique (Carlinhos); Felipe Marques (Elvinho) e Cléo Silva. 

Técnico: Roberto Fonseca. 

Palmeiras: Fernando Prass; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Victor Luis; Bruno Henrique, Felipe Melo e Ricardo Goulart (Lucas Lima); Gustavo Scarpa (Felipe Pires), Dudu e Borja (Arthur Cabral). 

Técnico: Luiz Felipe Scolari. 

Gols: Cléo Silva, aos 38 minutos do 1º Tempo; e Arthur Cabral, aos 21 minutos do 2º Tempo. 

Juiz: Raphael Claus. 

Amarelo: Danielzinho. 

Público: 4.014 pagantes. 

Renda: R$ 238.210,00

Local: Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte. 

Veja também:

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade