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Arana brinca com vítima Maycon e espera dar "caneta no domingão"

27 abr 2017 - 19h00
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O lateral esquerdo Guilherme Arana é o jogador que mais deu passes para gol no Corinthians na atual temporada e encanta a comissão técnica pela maturidade demonstrada, mas um lance específico é o que mais tem marcado suas atuações pelo Corinthians em 2017: a caneta. Também conhecido como "rolinho", o drible consiste em passar a bola por entre as pernas dos adversários, algo que ele tem feito frequentemente no Timão.

"A gente brinca no vestiário, mas é ali do momento. Observo muito o atacante quando vem me marcar. O Maycon toca para mim e já observo como o jogador vem, e aí é no improviso", explicou o jogador, que tem entre suas vítimas nomes como o meia Michel Bastos, do Palmeiras, e o atacante Lucas Pratto, do São Paulo. Além, segundo ele, de diversos companheiros do clube desde as categorias de base.

"O Maycon já tomou umas canetas minhas na base (risos)", contou o defensor, apontando para o meio-campista sentado ao seu lado na sala de coletivas do CT Joaquim Grava, sem ser rebatido pelo companheiro de anos e anos nas divisões inferiores do Timão. "É um lance bonito, que todo mundo gosta de ver. Espero dar uma caneta no domingão e ajudar o time a sair com a vitória, que é o que mais importa", prometeu Arana.

Dono da posição desde que voltou da Seleção Brasileira sub-20, pela qual disputou o Sul-Americano da categoria entre janeiro e fevereiro, Arana explicou que não se surpreendeu com a condição que lhe foi proposta pela comissão técnica, principalmente pelo tempo em que foi reserva de Uendel, hoje no Internacional.

"Com a saída do Uendel, eu estava na Seleção. Voltei, e o Fábio Carille falou que eu seria titular. Não digo que foi tudo rápido porque estou aqui desde 2014. Estou colhendo os frutos, venho sempre trabalhando, e vou trabalhar mais forte para acertar os erros. Não sou perfeito, tenho muito o que melhorar. Ao longo do ano vou aperfeiçoar e me tornar um lateral ainda melhor", prometeu o jovem de 20 anos, um dos nomes mais gritados por três crianças que acompanharam o treino nesta quinta.

"Antigamente, quando tinha tempo, eu também ficava ali na grade gritando os nomes dos jogadores. E hoje meu nome é gritado. Fico feliz, é um sonho realizado. Em uns anos passados eu estava gritando os nomes, hoje posso jogar ao lado deles. O sonho dessas crianças é estar onde estamos hoje. Espero que tenham um grande futuro", vislumbrou.

Titular garantido na decisão, Arana disse que disputar uma final de campeonato traz uma preparação diferente para os jogadores, principalmente por se tratar de uma semana inteira pensando apenas na Ponte Preta. De olho em um grande desempenho, ele confia em uma concentração alta dos companheiros no Moisés Lucarelli.

"Sabendo que vamos jogar, a gente se concentra ainda mais, pensa no que vai fazer no jogo. Isso é muito importante. Quando você sabe que vai sair jogando, já estuda o adversário. Sabemos o que ele faz, as dificuldades. Quando vamos jogar, fica tudo mais fácil", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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