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Após vitória, Felipão admite secar rivais e diz que não pensa no São Paulo

'Temos que fazer a nossa parte, mas a gente assiste aos jogos do adversário, e se entra uma bola lá, beleza', declarou o comandante

30 set 2018 - 15h14
(atualizado às 15h14)
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Técnico do novo líder do Campeonato Brasileiro, ao menos provisoriamente, Luiz Felipe Scolari admitiu que secará São Paulo e Internacional, rivais do Palmeiras na briga pelo título que entram em campo neste domingo, e afirmou que ainda não pensa no clássico, marcado para o próximo domingo, no Morumbi.

"Temos que fazer a nossa parte, mas a gente assiste aos jogos do adversário, e se entra uma bola lá, beleza. Se os times que estão na nossa frente precisarem perder, vamos torcer contra nossos concorrentes. Vamos torcer, sim, mas temos que fazer nossa parte", disse o treinador em entrevista coletiva após o triunfo por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, no Pacaembu.

A vitória sobre os cruzeirenses, construída com gols de Lucas Lima, Hyoran e Gustavo Gómez e que teve erro grave da arbitragem contra o Palmeiras, colocou o time paulista na liderança provisória, com 53 pontos, dois a mais que o rival do Morumbi e três do Internacional. Assim, basta que o São Paulo não vença o Botafogo no Rio de Janeiro para que os comandados de Felipão permaneçam na ponta.

Felipão disse que ainda não se preocupa com o São Paulo pois antes do clássico a equipe alviverde precisa confirmar a classificação à semifinal da Copa Libertadores no duelo com o Colo-Colo, do Chile. No confronto, que será na próxima quarta-feira, no Allianz Parque, os palmeirenses podem até perder por um gol de diferença que avançam de fase.

"Eu não penso no São Paulo. Pelo amor de Deus. Eu estou jogando na quarta-feira uma decisão e vou pensar no São Paulo? Quem é que vou colocar, João, Pedro, Maria? Temos que trabalhar da mesma forma. Não vamos mudar a forma de pensar", garantiu.

Felipão saiu em defesa de Deyverson, que novamente causou polêmica a fazer embaixadinhas nos minutos finais da partida e, com isso, irritar alguns jogadores do Cruzeiro.

"Um jogador meu fazendo gracinha? Tu tens uma falta que não é dada, uma situação em que o juiz não apita, então quem começa a confusão não é o jogador. Ele (Deyverson) já foi advertido, nós já falamos, passa a ser uma situação em que os árbitros entendem que isso é menosprezo", avaliou. "Mas se tu driblas e recebe a falta, tem que dar a falta e acabou o assunto. O resto do comando, aqui dentro, a gente tem que assumir o erro", completou.

Estadão
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