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Após vice da Copa América, Cueva volta ao Santos em busca de recomeço

Peruano se reapresenta nesta quarta-feira após receber dez dias de folga do técnico Jorge Sampaoli

17 jul 2019 - 04h42
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Após dez dias de folga, Cueva é aguardado nesta quarta-feira no CT Rei Pelé para iniciar o que se espera ser uma nova fase com a camisa do Santos. Visto como principal contratação do clube para a temporada, o meia peruano vinha acumulando atuações apagadas, mas agora retorna com o status de finalista da Copa América.

Anunciado como reforço em fevereiro, após passagem pelo russo Krasnodar, Cueva ainda não teve o nível de atuação que a diretoria e o técnico Jorge Sampaoli esperavaM quando o jogador foi contratado. Foram, até agora, dez jogos disputados, nenhum gol marcado e ainda um cartão vermelho recebido.

Antes de se apresentar ao técnico Ricardo Gareca, da seleção peruana, Cueva perdeu espaço no Santos, tanto que foi titular pela última vez em 5 de maio, em partida contra o CSA, pelo Campeonato Brasileiro. Depois disso, até entrou em campo três vezes pelo time, mas em todas elas saindo do banco de reservas.

A avaliação é de que Cueva ainda está se adaptando ao intenso estilo de jogo exigido por Sampaoli e, por isso, ainda não conseguiu apresentar o seu melhor. "Ele ainda está se adaptando à intensidade do professor, mas, quando voltar, já vai estar bem. Ele trabalha bastante e só tem a agregar a equipe", afirmou recentemente o zagueiro Lucas Veríssimo.

Na seleção peruana, Cueva foi peça importante da equipe que surpreendeu na Copa América e foi finalista, perdendo a grande decisão para o Brasil, tanto que atuou como titular nos seis jogos da equipe na competição. Além disso, nos amistosos preparatórios, marcou um gol diante da Costa Rica, em 5 de junho, encerrando um jejum pessoal que vinha de outro compromisso pela seleção, em março, contra o Paraguai - por clubes, não faz um gol desde dezembro, quando ainda estava no Krasnodar.

Com os dez dias de folga, Cueva ficou de fora do triunfo por 1 a 0 sobre o Bahia, na retomada do Brasileirão, um resultado que ajudou o Santos a diminuir a vantagem do Palmeiras na liderança para três pontos e aumentou a motivação do elenco para buscar o título nacional.

No período em que esteve fora da Vila Belmiro, Cueva viu aumentar a concorrência pela titularidade em função da chegada do meia Evandro, que estava no futebol inglês. E o peruano parece estar atrás de Jean Mota e até de Carlos Sánchez, se Sampaoli optar por utilizar o uruguaio mais adiantado, por uma vaga no meio-campo.

O cenário, portanto, pode não parecer dos melhores para Cueva nesse momento, mas há fatores que podem ajudá-lo, afinal, a motivação de ter se destacado por sua seleção na Copa América deve lhe render motivação extra. Além disso, Sampaoli costuma rodar bastante o elenco e não parece disposto a desistir tão cedo do peruano.

"Cueva é um jogador que teve dificuldade para se adaptar à forma de jogar. A responsabilidade é do jogador que não se adapta ou do treinador que não consegue adaptar o jogador. Tudo chega com o tempo, mas como no futebol não há tempo, falaram que o Cueva não serve. Não é assim. Cueva é um jogador de seleção, que temos que seguir trabalhando para que se adapte ao Santos", disse o treinador. Esse trabalho recomeçará nesta quarta-feira.

Estadão
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