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Após se aposentar na Copa, Rafa Márquez é nomeado presidente do Atlas

Ex-zagueiro diz que quer dar ao clube um perfil parecido com o Barcelona, onde jogou entre 2003 e 2010

7 ago 2018 - 16h41
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Rafa Márquez se despediu do futebol após a eliminação do México para o Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Nesta terça-feira, o agora ex-jogador foi oficializado como presidente do Atlas, time mexicano onde iniciou a carreira.

Com passagem pelo Barcelona entre 2003 e 2010, Rafa Marquez disse que seu principal sonho será transformar a estrutura do clube similar ao do time catalão. "Quero dar um perfil tipo do Barcelona, que foi onde mais aprendi e onde mais tive conhecimento. Também acho que é um estilo que se assemelha ao Atlas, que busca tradicionalmente um jogo dinâmico, bonito e ofensivo", afirmou o ex-atleta, de 39 anos, durante entrevista coletiva.

O ex-zagueiro é um dos quatro jogadores que possuem no currículo cinco Copas do Mundo. Para aceitar o convite do seu clube do coração, disse ter recusado propostas para ser comentarista. "Seria fácil trabalhar na televisão, criticar e dizer isso é bom e isso não é. Ao mesmo tempo continuo trabalhando para o futebol e espero ajudar na melhoria de sua estrutura, a começar pelo Atlas", disse.

A primeira missão do novo mandatário será formar um elenco competitivo para finalmente voltar a brigar pela taça da competição nacional, título que o Atlas não consegue conquistar há 67 anos. "Será um trabalho árduo e custará um certo tempo. Não quero colocar um limite, mas acredito que juntos conseguiremos buscar os melhores resultados", finalizou.

Como jogador, Rafa Márquez começou no Atlas em 1996. Três anos depois foi jogar na Europa, defendendo o Mônaco. Em 2003, o Barcelona contratou o zagueiro mexicano, que viveu o auge da carreira no time catalão - conquistou duas Ligas dos Campeões, quatro taças do Campeonato Espanhol e um Mundial de Clubes da Fifa.

Em 2010 acertou com o New York Red Bulls, onde permaneceu por duas temporadas. Ainda passou pelo Lyon, Hellas Verona e atuou nos dois últimos anos pelo Atlas. Na seleção mexicana, além da participação em cinco Copas do Mundo, tem no currículo o título da Copa das Confederações de 1999.

Estadão
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