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Acusado de corrupção, vice da Confederação Africana deixa Conselho da Fifa

Ganês Kwesi Nyantakyi foi flagrado em um documentário recebendo US$ 65 mil, cerca de R$ 250 mil

11 jun 2018 - 08h34
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Às vésperas da eleição que vai decidir a futura sede da Copa do Mundo de 2026, o ganês Kwesi Nyantakyi renunciou ao Conselho da Fifa. Ele também colocou à disposição o cargo de vice-presidente da Confederação Africana de Futebol, que congrega todas as federações do continente.

Independente da renúncia, Nyantakyi já não poderia participar da eleição marcada para quarta-feira, que vai decidir entre a candidatura tripla de Estados Unidos, Canadá e México e a candidatura do Marrocos. Isso porque ele foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por 90 dias por suspeita de corrupção. Esta sanção pode ser aumentada para mais 45 dias.

Nyantakyi foi flagrado em um documentário recebendo US$ 65 mil (cerca de R$ 250 mil). No contato com os produtores da obra, que eram repórteres disfarçados de empresários, o ganês recebia o dinheiro com a promessa de ajudar os interlocutores com favores junto ao presidente e ao vice-presidente do país.

A Fifa o puniu porque proíbe o recebimento de qualquer presente sob a forma de dinheiro. Além disso, por ser o presidente da Federação de Futebol de Gana, Nyantakyi está causando uma grave crise no esporte do país. O governo do país, ao ser informado sobre o documentário, decidiu dissolver a entidade nacional, suspendendo provisoriamente a disputa de jogos oficiais em Gana.

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Estadão
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