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'A parceria com a Crefisa é fundamental', diz presidente do Palmeiras

Candidato à reeleição no clube afirma que manter vínculo com patrocinadora ajuda o time a sonhar com títulos

23 nov 2018 - 17h11
(atualizado às 18h11)
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O atual presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, defende a manutenção do formato da parceria do clube com a Crefisa. Em entrevista exclusiva ao Estado na Academia de Futebol, o mandatário defendeu que a participação da empresa é importante para a equipe continuar a contar com reforços, estrutura, investimento e conseguir repetir nos próximos anos os bons resultados recentes obtidos nas competições.

Quais as suas principais propostas?

Nossa proposta é dar continuidade à gestão profissional que implementamos em 2013, manter o futebol protagonista, participar de todos os campeonatos em condição de disputar o título, como foi neste ano, equilíbrio e responsabilidade financeira, transparência, aprovação de contas. Investimento em modernização. Isso serve para o futebol, como para o clube social, com reformas. O que eu gostaria de deixar de legado o Palmeiras como referência em termos de processo e metodologia e inspirar as crianças.

Como seria a relação com a Crefisa?

A Crefisa é um grande parceiro, foi fundamental para o Palmeiras em 2015, quando assinaram o contrato, faz com que o Palmeiras possa ter projetos audaciosos, potencializa nossa marca. Queremos, sim, contar com eles e a FAM no nosso projeto. Se a Crefisa não continuar, é óbvio que o Palmeiras é eterno e vai sobreviver. O ponto é que muda completamente o tamanho do projeto, muda aonde o Palmeiras quer chegar. Qual o Palmeiras que a gente quer? Por isso, a parceria é fundamental.

E como seria a relação com a WTorre?

A arena foi um divisor de águas. Temos um torcedor que sente orgulho pela arena. É um fator motivacional, diferencial competitivo, fonte de receita extremamente importante para nosso projeto, para o futuro do Palmeiras. Estamos aqui para trabalhar em prol do grupo, para zelar por nossos interesses. Temos assuntos tratados com arbitragem, para que possamos evoluir, achar um denominador comum. O Palmeiras precisa ter benefícios em todas essas situações.

Se for reeleito, vai renovar com a Crefisa?

Se eu for reeleito, o contrato será renovado por mais três temporadas. Tudo o que eu puder fazer para a Crefisa ficar no Palmeiras, eu farei. Seja como presidente ou não. Temos que pensar no clube, na instituição. Estamos aqui para fazer o Palmeiras crescer. E a Crefisa é extremamente importante para o projeto do Palmeiras.

Como o senhor lida com críticas sobre a dependência do clube para com a Crefisa?

Houve muito desgaste, desde que a Crefisa chegou. Eu participei, intermediei, solucionamos a grande maioria dos problemas. O mais importante foi a manutenção da Crefisa no Palmeiras para que o projeto continuasse audacioso. Quero, sim, que ela continue no Palmeiras. O clube tem várias fontes de receita, uma diversificação de receitas. Temos o patrocinador, a televisão, arrecadação das partidas, clube social, produtos licenciados, vendas de jogadores, temos um leque de receitas. Temos todas essas fontes de receita e vamos buscar outras. Crefisa é um grande parceiro. Eles em nenhum momento participaram de decisões estratégicas ou de processos internos. Absolutamente, nada. São parceiro que quando a gente demanda, fazem sempre o que podem para contribuir com o Palmeiras.

Pretende acabar com o cerco ao redor?

Também tenho saudade dessa festa. Participei durante muitos anos, chegando ao clube, com aquela multidão de palmeirenses vibrando. Essa situação marca muito para o palmeirense. Depois da inauguração da arena, fomos chamados pelas autoridades como Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar, que nos apresentaram um número muito grande de ocorrências em dias de jogos. Por isso teve a ideia do cerco. O clube não tem essa autonomia. Nós temos de respeitar. Hoje praticamente não temos praticamente nenhuma situação de roubo de celular ou de carteira.

O senhor tem como adversários antigo vices e aliados. Ficou surpreso com isso?

Não. Desde o início eles se posicionaram claramente contra a situação que envolve a patrocinadora. Eu tratei o tema de maneira democrática. Eu abri para o Conselho Deliberativo a votação sobre o tempo dela como sócio do clube. Então, o tema foi votado. Eles se posicionaram claramente com relação a isso. Hoje se posicionarem como oposição é um tema natural

Já conversou com o diretor de futebol Alexandre Mattos sobre renovar?

O Alexandre Mattos é seguramente um dos melhores profissionais que atuam no futebol. O currículo dele responde isso. As equipes que ele monta são fortes, disputam títulos. Caso for eleito, minha ideia é renovar com ele, para que ele fique mais tempo no Palmeiras. Falei para ele que minha ideia é que fique. O Alexandre me passou uma expectativa parecida, gostaria de ficar conosco. Agora, temos de aguardar quem será o próximo presidente. Nossa ideia é renovar com o Mattos.

Estadão
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