Clubes catarinenses querem comissão paralela de arbitragem
Contrariados com decisões da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol de Santa Catarina, clubes do Estado se organizam para criar um grupo paralelo de arbitragem a fim de fiscalizar o trabalho na entidade. O movimento ganhou força com os questionamentos sobre os critérios da federação na escala dos jogos da Primeira Divisão local.
Uma das alegações dos que estão insatisfeitos é que os mesmos árbitros têm sido designados para apitar jogos de determinados clubes. Há ainda um mal-estar entre os catarinenses com os custos da federação para manter Sandro Meira Ricci, da Fifa, em seu quadro – cerca de R$ 100 mil por ano. Eles também não consideram que o atual chefe de arbitragem, Sandro Mattos, tem o perfil adequado para a função.
Alguns erros na condução do trabalho também aumentam a pressão para mudanças na arbitragem. Na semana passada, por exemplo, o site da federação publicou resultado de sorteio para a rodada do fim de semana do Estadual. No texto, havia o seguinte relato: “O sorteio foi realizado na sede da Federação Catarinense de Futebol, em Balneário Camboriú. CICLANO DE TAL foi convidado a operar o globo no sorteio.”
A crise na arbitragem catarinense teve início quando o atual presidente da federação, Rubens Angelotti, afastou Júnior Moresco, então responsável direto pelo funcionamento do setor e muito respeitado no Estado. Isso se deu logo depois da queda do voo da Chapecoense, no qual 71 pessoas morreram, entre elas o então presidente da entidade, Delfim Peixoto.
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