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Clubes catarinenses querem comissão paralela de arbitragem

20 mar 2017 - 15h53
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Contrariados com decisões da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol de Santa Catarina, clubes do Estado se organizam para criar um grupo paralelo de arbitragem a fim de fiscalizar o trabalho na entidade.  O movimento ganhou força com os questionamentos sobre os critérios da federação na escala dos jogos da Primeira Divisão local.

Foto: Reprodução/Google Street View

Uma das alegações dos que estão insatisfeitos é que os mesmos árbitros têm sido designados para apitar jogos de determinados clubes. Há ainda um mal-estar entre os catarinenses com os custos da federação para manter Sandro Meira Ricci, da Fifa, em seu quadro – cerca de R$ 100 mil por ano. Eles também não consideram que o atual chefe de arbitragem, Sandro Mattos, tem o perfil adequado para a função.

Alguns erros na condução do trabalho também aumentam a pressão para mudanças na arbitragem. Na semana passada, por exemplo, o site da federação publicou resultado de sorteio para a rodada do fim de semana do Estadual. No texto, havia o seguinte relato: “O sorteio foi realizado na sede da Federação Catarinense de Futebol, em Balneário Camboriú. CICLANO DE TAL foi convidado a operar o globo no sorteio.”

A crise na arbitragem catarinense teve início quando o atual presidente da federação, Rubens Angelotti, afastou Júnior Moresco, então responsável direto pelo funcionamento do setor e muito respeitado no Estado. Isso se deu logo depois da queda do voo da Chapecoense, no qual 71 pessoas morreram, entre elas o então presidente da entidade, Delfim Peixoto.

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