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Após título estadual em 2020, Fortaleza feminino almeja acesso para série A1 do Brasileirão em 2021

22 mar 2021 - 18h32
(atualizado às 18h32)
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A equipe feminina do Fortaleza teve um ano de estreia no Campeonato Brasileiro Série A2 em 2020, chegando até as quartas de final. Além disso, o time conquistou o título do Campeonato Cearense contra o Ceará quebrando a hegemonia do rival e um jejum de dez anos.

Já neste ano, as Leoas disputarão novamente o Brasileiro A2, agora em busca do acesso para a Série A1, o principal objetivo da temporada 2021. Diante disso, o gestor do departamento de futebol feminino tricolor, Gildo Ferreira, conversou com o site oficial Fortaleza 1918 fez uma balanço positivo do ano de 2020.

"Apesar de ser um ano atípico, acabamos entendendo que 2020 teve um saldo positivo ao que diz respeito a competitividade, ao que o time se propôs. Conseguimos montar um time bastante competitivo. O Igor Cearense à frente da comissão técnica conseguiu colocar o grupo nas mãos e, assim, conseguimos avançar bastante, embora não tenhamos alcançado o nosso êxito principal que era ascender para o Brasileiro Série A1. Porém, entendemos como funciona a competição. Tivemos a dimensão do nível de competitividade. E essa leitura é muito importante para que possamos melhorar em pontos que podemos julgar como necessários", afirmou o dirigente.

Gildo Ferreira falou o desafio que é qualificar o elenco com pouco investimento.

"Ainda é um desafio, pois entendemos que ainda é muito aquém o investimento por parte dos patrocinadores e apoiadores. Não tivemos sucesso em relação a captar mais recursos, e isso é importante para que possamos dar um upgrade em que diz respeito ao elenco. Conseguimos manter o plantel, a espinha dorsal cerca de 80% do elenco do ano passado. Estamos nos reunindo para tentar trazer mais peças de reposição ou que vão dar melhoria de qualidade técnica do elenco. Temos consciência na base baseado em relação ao ano passado, e precisamos dar um upgrade na qualidade técnica do time", disse.

O gestor ainda elogiou o trabalho do Fortaleza com o futebol feminino, mas reconheceu que os investimentos ainda não são suficientes.

"A gente recebeu investimento no aporte do clube em relação ao departamento do futebol feminino, mas ainda é um pouco aquém. Não que o Fortaleza não queira, entendemos que é necessário. É uma limitação financeira nossa, esse é um problema a nível nacional. Tem clubes de Série A que não conseguem dar condições ao departamento de futebol feminino. E aqui reconheço que o clube tem dado suporte, temos qualidade de estrutura desde dos alojamentos a suporte de treinamento. As atletas terão cobertura de plano de saúde, acabamos de fechar a ampliação da cobertura de vidas. Muitas coisas boas estão acontecendo e vão acontecer, sendo fruto do olhar da diretoria, da comissão e da gestão do futebol feminino, que conseguiram colocar as Leoas em evidência. Aparecemos para o Brasil e para o estado. E vamos ter um time mais competitivo. E por conta disso, até porque conquistamos o Campeonato Cearense, assim vamos buscar mais apoio. O objetivo principal é ascender para o Brasileiro Série A1. Estamos muito otimistas para essa conquista", ressaltou.

Além disso, Gildo Ferreira falou também sobre a base e sobre a importância de um trabalho a longo prazo.

"O ponto positivo que nós ascendemos e que tivemos muitos atletas do Sub-18. Muitos destaques inclusive do Brasileiro Sub-18. Temos a artilheira da primeira fase, a atacante Letícia. O time que será feito vai ser bem mais competitivo com a qualidade técnica bem maior do que ano passado, que também já tinha um bom nível técnico. Uma boa notícia é que agora serei gestor do departamento do futebol feminino. Agora assumo permanentemente, antes eu era apenas interino. E essa autonomia e continuidade são saudáveis. Acho muito interessante o trabalho de médio e a longo prazo seja encaminhado. E o presidente Marcelo Paz está sendo muito sábio quanto a isso, que é dar continuidade o que está sendo feito, assim como eu também. E que possamos entender os pontos positivos e os negativos, que possamos implantar melhorias e trazer investimento para montar um elenco de qualidade", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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