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Gugu comemora com torcedores do Fluminense  Foto: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco

Nascimento da filha programado e troca de padre no casamento: Gugu mistura a própria vida com o Fluminense

Influenciador vive a expectativa da participação do clube tricolor no Mundial

Imagem: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco
  • Raul Godoy Raul Godoy
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17 jun 2025 - 04h59

Às vezes, o amor ao clube se mistura com a própria vida. Para o influenciador Gustavo Siqueira da Cunha, mais conhecido como Gugu tá Maluco, essa ligação é ainda mais forte. Da primeira lembrança da infância até o nascimento da filha, tudo na vida do torcedor de Volta Redonda (RJ) envolve o Fluminense. Mais um capítulo desta história se inicia com a ida aos Estados Unidos para acompanhar o Tricolor das Laranjeiras no Mundial de Clubes.

“Esse amor vem de gerações na família do meu pai, são sete irmãos, dois deles, infelizmente, já faleceram, estão torcendo para o Fluminense de um outro lugar, tenho certeza. Mas todo mundo é tricolor. Não tem nada de paixão, é amor de verdade mesmo, que passou do meu avô para o meu pai, para mim, para minha filha. É uma coisa que passou, literalmente, de pai para filho, de avô para neto, e é uma coisa muito, muito verdadeira”, diz o tricolor e conversa com o Terra, dias antes de embarcar rumo ao Mundial de Clubes, nos Estados Unidos.

Gugu com a camisa do Fluminense na infância
Gugu com a camisa do Fluminense na infância
Foto: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco

Com a herança mais sincera que poderia receber da família, Gugu chega a confundir a sua história com o que vivenciou pelo Fluminense. Quando puxa as memórias da vida, a primeira lembrança que vem à mente é a do título do Campeonato Carioca de 1985, que fechou o histórico tricampeonato consecutivo.

Pelas ruas de Volta Redonda com o uniforme listrado do clube, junto do pai, que vestia a camisa branca, o então garotinho de 3 anos percebeu que as bandeiras e cores verde, grená e branco espalhadas pela cidade mostravam que algo grandioso acontecia por ali.

Após a vitoriosa década de 1980, o torcedor do Fluminense viveu dias de pesadelo nos anos seguintes e conheceu o fundo do poço com a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, em 1999. 

Em meio ao período turbulento, no qual muitos pensaram que o pior poderia acontecer com o clube das Laranjeiras, Gugu encontrou um ‘super herói’ para ser seu ídolo: o atacante Ézio, apelidado carinhosamente de Super Ézio --que morreu vítima de um câncer em 2011-- e que deu o nome a alguns passarinhos do influenciador na infância.

“O Super Ézio foi o meu primeiro ídolo. O Fluminense não estava em uma época muito boa, e ele era, de fato, um super herói que defendia a gente, sobretudo nos clássicos. Era ele que garantia a ida para a escola, para a gente tirar um sarro e poder se defender. O Ezio é muito especial na minha história e na história do Fluminense”, conta, sem escapar da emoção que sente toda vez que fala sobre o artilheiro.

Nessa época, as pessoas já usavam o Fluminense para se referir a Gugu, que virou ‘Gugu Tricolor’ de maneira natural. O sucesso nas redes sociais, porém, foi incentivado por um amigo e ídolo: o centroavante Fred.

Por insistência do ex-jogador, o torcedor começou a publicar os vídeos e rapidamente viralizou. Com a vida pública, ele, primeiro, foi demitido do cargo de propagandista em um grande laboratório médico e, depois, recusou a volta ao regime CLT por opção própria, vivendo apenas do trabalho de influenciador. 

Comemoração dupla no dia 21 de julho

Para Gugu, o dia 21 de julho é especial por dois motivos: o aniversário do Fluminense e o nascimento da filha, Lorena. Será que foi apenas uma grande coinciência? É claro que o influenciador deu uma mãozinha para o destino. 

Gugu com a filha no Maracanã
Gugu com a filha no Maracanã
Foto: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco

“Eu falei para a Baixolinha [Viviane Siqueira, esposa]: ‘Nós vamos pegar a segunda quinzena de outubro e é ‘tchotchomere’ de cabo a rabo. É andar pelado dentro de casa, é esforço físico. Você pode me perguntar o porquê. É porque o aniversário do Fluminense é no dia 21 de julho, e o meu filho ou filha tinha que nascer no dia do Fluminense. Isso era o sonho da minha vida”, recorda sobre os dias de amor intenso.

Apesar de todo o planejamento, o torcedor garante que não teve influência na data exata do nascimento, que aconteceu, obviamente, por escolha médica. Parto feito, o cartório de Volta Redonda já estava fechado, e o papai não conseguiu fazer o registro.

Porém, sem certidão de nascimento, mas como carteirinha de sócia do Fluminense, solicitada antes mesmo do documento oficial. Para isso, foi necessária uma estratégia fora da lei.

“Usei um CPF laranja. Fiz o sócio da Lorena no dia 21. No outro dia, liguei pras meninas [do Fluminense] e falei que dei o CPF errado. A Lorena primeiro foi sócia do Fluminense pra depois o mundo saber que ela existe” -- Gugu tá Maluco

Padre vetado no casamento

Se engana quem pensa que a programação para o nascimento da filha é a única história maluca de Gugu envolvendo o Fluminense. Nos dias finais de preparação para o casamento com Viviane, o tricolor encontrou um ‘problemão’. A cerimônia religiosa seria conduzida por um padre flamenguista.

Gugu mostra a tatuagem da filha
Gugu mostra a tatuagem da filha
Foto: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco

De início, ele tentou relevar a ideia, mas uma piada sobre o Rubro-Negro foi o suficiente para ele mudar de ideia e pedir a troca do responsável pela união. 

“O padre era flamengo. Eu falei: ‘Beleza, ele torce para o Flamengo, mas tá. Deixa ele e vamos embora’. Fui tentando me convencer, até porque eu não sabia como tirar o padre. Só que chegou uma semana antes do casamento e ele fez uma brincadeira, aquela zoeira. Na mesma hora, minha esposa olhou pra mim e falou: Pperdeu o casamento’. E ele disse: ‘Não vai fazer o nosso casamento’”, diz ao recordar da história.

Agora, ele tentará conquistar o mundo com o Tricolor das Laranjeiras pela segunda vez. Na primeira, a derrota por 4 a 0 para o Manchester City, na Arábia Saudita, frustrou alguns torcedores, mas Gugu não foi um deles. 

“Foi um sonho excepcional. Ver o Fluminense do outro lado do mundo. Foi especial demais. Foi maneiro demais. Uma bagunça tremenda com os árabes. Eu endoidei  lá com os árabes brincando nas ruas. Foi uma celebração do que é ser Fluminense”, relembra. 

Desta vez, a missão será nos Estados Unidos com o Mundial de Clubes em novo formato, com 32 dos melhores times do mundo. Ele irá ao torneio para uma cobertura especial pela Cazé TV. 

Mesmo com a responsabilidade profissional, a bagunça não será deixada de lado. Se o Fluminense for campeão, inclusive, é bom Gugu tomar cuidado com os policiais norte-americanos.

“Gugu pelado no Empire State, na Estátua da Liberdade, no aeroporto, desembarcando. É loucura! É nu. Correndo. Entendeu? Gugu andando na rua sem nada. É loucura! Não tem como nem raciocinar. É deixar a natureza agir. Eu não sei o que vai acontecer. Ficar pelado é opção. Ficar pelado eu acho um negócio legal”, respondeu ao ser questionado se pagaria alguma promessa em caso de título.

Gugu em viagem com a filha e a esposa
Gugu em viagem com a filha e a esposa
Foto: Reprodução/Instagram/Gugu tá Maluco

O Fluminense estreia no Mundial de Clubes nesta terça-feira, 17, contra o Borussia Dortmund, da Alemanha, em Nova Jersey. O Tricolor das Laranjeiras ainda enfrentará Ulsan HD, da Coreia do Sul, e Mamelodi Sundowns, da África do Sul, no Grupo F da competição.

Fonte: Redação Terra
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