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Diniz exalta competitividade do Fluminense e garante: 'Não viemos para empatar, viemos para vencer'

Treinador falou ainda sobre a saída de Ganso no começo da partida e elogiou o trabalho feito pelo Palmeiras

8 mai 2022 - 20h06
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O Fluminense chegou a três rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, mas muitos torcedores consideraram positivo o empate em 1 a 1 com o Palmeiras neste domingo. O técnico Fernando Diniz, porém, queria mais. Em entrevista coletiva após a partida, que marcou o fim do tabu de o Tricolor nunca ter conquistado um ponto no Allianz Parque, o comandante ressaltou a importância do triunfo e fez um comparativo com o time que treinou em 2019.

Fernando Diniz, durante o empate do Fluminense com o Palmeiras (Foto:MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
Fernando Diniz, durante o empate do Fluminense com o Palmeiras (Foto:MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
Foto: Lance!

- Dá tranquilidade para trabalhar, mas vocês gostam muito de citar treinadores europeus, vai ver a entrevista do Guardiola, vou responder mais ou menos no mesmo tom. Temos que estar preocupados com aquilo que a gente trabalha, com o que se propõe. E se tivesse perdido o jogo? Claro que é melhor empatar, mas é muito melhor ganhar. Tivemos chances, o Palmeiras também. Temos que parar de achar que conflita o rendimento com o resultado. Se aumentar o rendimento, aumenta a chance de ganhar - disse.

- Aquela época do Fluminense (2019), imagina se mantém o time jogando como tem o Palmeiras um ano e meio, dois anos. Marcos Paulo, JP, Caio Henrique, olha como estão hoje. Queremos copiar o modelo europeu e a primeira pergunta é sobre preocupação. Se tivesse perdido o jogo eu ia trabalhar, fazer o melhor possível para ganhar o próximo. Obviamente que empatar e ganhar é muito melhor do que perder, o time não merecia ser derrotado. Vamos fazer de tudo para vencer todos os jogos. Não viemos para empatar, viemos para vencer - concluiu.

Diniz ainda não teve muito tempo para implementar suas ideias, mas destacou a importância do espírito de luta do Flu ao longo da partida. Ele já havia exaltado a mesma característica após a vitória sobre o Junior Barranquilla (COL) na Sul-Americana.

- Eu tenho menos preocupação com as minhas ideias do que vocês pensam. Falam muito da parte tática. O que eu quero que eles entendam o quanto antes e vai ser sempre o principal, mesmo se eu ficar quatro, cinco anos anos, é ter o espírito de competitividade que eles tiveram. Absorveram quase de maneira imediata. Isso faz um time prevalecer sobre o outro, equilibrar as forças e ter mais chances de ganhar jogos. Foi um resgate do Fluminense que fez a final contra o Flamengo e ganhou de maneira brilhante o Estadual - afirmou.

Com o resultado, o Fluminense fica em 15º lugar na tabela do Brasileirão, com cinco pontos em cinco jogos. Na próxima quarta-feira, vira a chave para o confronto de volta da Copa do Brasil contra o Vila Nova. O duelo no Serra Dourada será às 21h30. Para esta partida, inclusive, Paulo Henrique Ganso pode ser desfalque. Diniz falou sobre o impacto da saída do jogador ainda no primeiro tempo.

- Não impactou no que eu tinha pensado, impacta que você perde o jogador mais criativo do time, o cara que tem mais proximidade com o jogo que eu proponho. Tanto pela qualidade quanto por termos trabalhado juntos. Estava sendo nosso jogador mais decisivo. Mas na minha proposta de jogar não mudou absolutamente nada. Os jogadores que entraram foram bem e foi um coletivo muito forte. Conseguimos fazer um grande jogo - avaliou.

- Os dois (Fred e Caio Paulista) entraram muito bem, o Nonato também. O Fluminense tem um elenco muito equilibrado e que eu gosto muito. Tem muitos jogadores que já tentei levar para outros clubes. Eles entraram bem e as alterações surtiram efeito, assim como na quarta-feira. Mas não empatou porque entraram os jogadores, mas porque foi um espírito de coletividade acentuado que fez com que tivéssemos uma boa partida - completou.

Diniz ainda aproveitou para exaltar o Palmeiras, que fez jogo duro e é um dos candidatos ao título apesar do início ruim de Brasileirão.

- Não fiz nada muito especial para o Palmeiras. Avaliamos tudo que estavam fazendo, é o time que mais passa jogos na televisão. Já tinha jogado uma vez contra, sabíamos os pontos fortes e de uma ou outra deficiência que poderiam ter. Não fiz nada especial. O time jogou melhor do que na quarta-feira porque tivemos mais tempo, focamos, nos preparamos e conseguimos criar oportunidades. O Palmeiras é um time que merece todos os créditos, tem um excelente trabalho técnico, excelentes jogadores, estrutura, poder financeiro. Os resultados não foram por casualidade, mas por mérito de muita gente - finalizou.

Lance!
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