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Secretário de Defesa Civil afirma que local do incêndio não tinha laudo

8 fev 2019 - 11h02
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As investigações quanto a causa do incêndio que atingiu o Ninho do Urubu na manhã desta sexta-feira e matou 10 pessoas, sendo seis atletas e quatro funcionários do Flamengo, além de outros três feridos, um deles em estado grave, ainda estão em fase inicial de análise. Mas, ao que tudo indica, o alojamento que pegou fogo não possuía a documentação em dia.

Em entrevista à Rádio BandNews, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e Secretário de Defesa Civil, Roberto Robadey, declarou que o alojamento em que as vítimas dormiam não tinha laudo vigente que contava com um "puxadinho" sem documentação.

"Não é exclusividade desse local. Mas as pessoas as vezes aprovam uma planta, aí quando vai ver resolve fazer puxadinho, aumentar. A gente lamenta que as pessoas não possam fazer um planejamento adequado. É um ato final. Existe todo um procedimento. O fato de não ter a documentação implica até que não havia segurança. Muitas vezes até existe os dispositivos de segurança, mas ainda não teve uma regularização. Adotamos várias medidas para simplificar esse processo, para agilizar", disse Robadey.

O fogo no Centro de Treinamentos localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro começou a ganhar proporção por volta das 5h10 (de Brasília), foi controlado pelo Corpo de Bombeiros perto das 7h, mas deixou 10 mortos e três pessoas feridas, uma delas em estado grave. Todos foram levados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra.

Ainda não há confirmação da identidade das vítimas e da causa do incêndio que atingiu a ala mais velha do Ninho do Urubu. O que se sabe, entretanto, é que seis atletas e quatro funcionários do clube estão entre as vítimas fatais. De acordo com relato do tenente-coronel Douglas Henaut, a área era destinada aos atletas entre 14 e 17 anos do clube e servia como alojamento.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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