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'O que vale é vestir esta camisa e o Flamengo ser campeão', diz Gabigol

Destaque na vitória e no título da Recopa sobre o Del Valle, atacante se tornou o maior artilheiro do 'novo Maracanã'

27 fev 2020 - 01h04
(atualizado às 13h52)
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Enquanto o Flamengo segue sua caminhada sem igual na conquista de títulos, o atacante Gabriel Barbosa também vai brilhando. Com o gol, o primeiro da vitória por 3 a 0, em cima do Independiente Del Valle, o camisa 9 passou a ser o artilheiro do novo Maracanã com 30 gols. Mas ele fez questão de ressaltar que o importante são os títulos para o Flamengo, como este inédito da Recopa sul-americana.

"O importante é eu vestir esta camisa e o Flamengo ser campeão. Este é o terceiro título em dez dias, o que acho que é algo inédito na história", disse Gabigol, que se igualou a Fred na marca dos 30 gols, marcados pelo Fluminense e pela seleção brasileira, desde 2013 quando o então maior estádio do mundo foi reformado para a Copa de 2014.

Para ser campeão, o artilheiro até se sacrificou, jogando mais recuado e tentado as jogadas em velocidade. Tudo por causa da expulsão de Willian Arão, ainda no primeiro tempo. Para ele, valeu a pena o sacrifício. "Eu saí das minhas características, porque tive que segurar mais a bola e dar assistências. Importante é que deu tudo certo", completou o atacante, que fez as principais jogadas ofensivas no Maracanã lotado, com quase 70 mil torcedores. Além disso, abriu o placar e depois deu o passe para o segundo gol, marcado por Gerson.

Coube ao volante mostrar muita tranquilidade para marcar os dois gols e fechar a vitória que valeu o título ao Flamengo. Ainda em campo, ele se mostrava bem tranquilo. "O jogo foi difícil, porque jogamos com um a menos. Mas o time todo se comportou muito bem, ajudando na marcação. Soube marcar para depois usar o contra-ataque para ampliar e ser campeão. Todos deram um pouquinho a mais e tivemos um final feliz, com mais um título", resumiu o goleador da noite.

Após o jogo, Willian Arão voltou ao campo e fez gestos de desculpas para a torcida ao receber sua medalha devido a expulsão, ainda no primeiro tempo. "Acertei o jogador deles, mas sem intenção. Tanto que o juiz tinha me dado o cartão amarelo. Depois ele foi chamado pelo VAR e me expulsou. Foi muito duro ficar lá fora, vendo meus companheiros lutarem até o final."

Outro que apareceu para a premiação foi o atacante Bruno Henrique, que estava no banco, mas sem condições de jogar devido a uma entorse forte no tornozelo, sofrida no jogo de ida, na Colômbia. A torcida reconheceu sua parte nesta conquista e gritou seu nome.

O Flamengo faz história. No período de 11 dias, levou três títulos. Antes da Recopa tinha já levado a Supercopa do Brasil, em cima do Athletico (3 a 0) e a final da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, sobre o Boavista, por 2 a 1.

Estadão
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