Flamengo tem em Gerson outro fator de desequilíbrio
Falar de Flamengo, hoje, implica em citar o trio que vem jogando o fino: Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta, não necessariamente nessa ordem. O primeiro é artilheiro isolado do Brasileiro. Bruno está na Seleção brasileira e o uruguaio já fez até gol de bicicleta recentemente. Porém, há um outro fator de desequilíbrio no time – trata-se de Gerson, volante de 22 anos que também atua como meia e é dono de muito potencial.
Há poucos dias, o técnico do Flamengo, Jorge Jesus, comentou que não entendia como o futebol italiano havia liberado Gerson.
O canhoto pertencia ao Fluminense quando foi vendido para a Roma em 2016 por cerca de R$ 60 milhões. Depois, acabou emprestado à Fiorentina. Não se adaptou em nenhum dos dois clubes e o Flamengo resolveu buscá-lo. A contratação custou ao Rubro-Negro R$ 49,7 milhões.
Mas ninguém na Gávea está arrependido pelo alto investimento. Ao contrário. Gerson tem encantado torcida e dirigentes flamenguistas. É um mestre na arte do controle de bola, protege-a como poucos no futebol brasileiro e tem uma visão de jogo privilegiada.
Além disso, quando faz um desarme já antevê a sequência da jogada e está quase sempre levando o time para a frente. Tem um chute forte de esquerda e a cada dia melhora seu entrosamento com William Arão, no setor entre a zaga e o ataque rubro-negro.
Em breve, Gerson deve muito provavelmente figurar numa lista da Seleção brasileira. O técnico Tite e seus auxiliares têm o nome do jogador numa relação mais ampla, de destaques da temporada, cotados para integrar a equipe.