/images.terra.com/2015/05/21/flamengo.png "Logo do Flamengo")
Em peso no Maracanã, flamenguistas fazem festa e comemoram empate
Foram quase três anos longe de casa, mas, enfim, os torcedores rubro-negros puderam voltar a assistir ao Flamengo no Maracanã. O único problema é que o time de Mano Menezes não correspondeu totalmente às expectativas dos flamenguistas (que esperavam uma vitória) e empatou com o Botafogo por 1 a 1. A partida foi válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro e terminou com sabor de triunfo, já que a equipe perdia até os 48min do segundo tempo (Elias empatou e fez a massa explodir).
A elitização do estádio não apagou a bonita comemoração que os rubro-negros sempre fizeram no local. Sem a tradicional geral, os torcedores tiveram que se contentar com uma cadeira e os pés no chão, já que subir sobre elas para festejar é proibido, conforme regras do Consórcio Maracanã S.A.
Os locais mais caros voltaram a ficar vazios neste clássico, mesmo fato que aconteceu no último domingo, no jogo entre Fluminense e Vasco. O clarão no setor elitista era menor, mas bastante significativo novamente.
Para os botafoguenses, em menor número, a festa também não foi completa. O retorno ao novo Maracanã não deu o topo da tabela para o clube, que vencia até o último minuto e agora está a um ponto de Cruzeiro e Internacional.
O alto preço dos ingressos “populares” afugentou os alvinegros. Na parte superior da arquibancada destinada à torcida de General Severiano, onde os ingressos foram vendidos a R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), a presença era bem maior do que na parte inferior, que tinham ingressos a R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). O preço foi estipulado pelo Flamengo e ficou 66% mais caro que o primeiro jogo no estádio, no último final de semana.
Confusão entre torcidas do Flamengo
Uma confusão entre torcedores do Flamengo precisou ser contida pela Polícia Militar antes de a bola rolar, ainda do lado de fora do estádio, próximo ao Museu do Índio.
Dois torcedores de uma torcida organizada foram levados ao Juizado Criminal Especial (Jecrim) por incitação à violência e não puderam assistir ao jogo.
