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Distúrbios na festa do Fla já se desenhavam desde cedo

25 nov 2019 - 13h20
(atualizado às 13h20)
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Foto: Alexandre Brum/Enquadrar / Estadão

Terminou em agressões recíprocas entre policiais e torcedores a festa do título da Libertadores do Flamengo, neste domingo, no centro do Rio. As versões para o tumulto ocorrido próximo ao monumento a Zumbi dos Palmares são diferentes. A Polícia Militar diz que disparou bombas de gás lacrimogênio para dispersar uma briga. Já os torcedores afirmam que a ação dos PMs foi desnecessária e descabida.

Algumas pessoas saíram feridas desse embate – a prefeitura do Rio não divulgou, até o início da noite, o número dos que deram entrada nos hospitais. Enquanto de um lado, os policiais agrediam os populares com golpes de cassetetes e lançando bombas, a resposta vinha com arremessos de pedras, paus e outros objetos. Houve até um atropelamento de um guarda municipal, por um próprio colega da corporação, que dava marcha a ré no veículo para escapar da fúria dos que atiravam pedras e paus contra as autoridades da Segurança Pública.

Tudo isso se deu por volta das 16h30, quando o trio elétrico que conduzia os jogadores do Flamengo mudou sua rota e não seguiu até o monumento de Zumbi dos Palmares, como estava alinhavado. Centenas de pessoas quiseram então acompanhar o caminhão e foram impedidas pelos policiais, que fizeram um cordão de isolamento mais rigoroso.

Mais cedo, a reportagem do Terra flagrou pequenos grupos de jovens furtando celulares de torcedores que ocupavam a Avenida Presidente Vargas apenas para festejar o título da Libertadores. Os criminosos faziam um trenzinho, cada um com uma das mãos no ombro do que seguia à sua frente, e passavam entre a multidão para agir.

Além disso, a festa foi ofuscada pela ausência de banheiros químicos no trecho do desfile dos jogadores. Em razão dessa deficiência, o centro da cidade ficou com vários poções de urina, misturados a latas de cerveja e garrafas plásticas.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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