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Ex-médico da equipe de ginástica dos EUA se declara culpado em tribunal por assédios sexuais

22 nov 2017 - 19h26
(atualizado às 19h31)
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Larry Nassar, ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos, se declarou culpado nesta quarta-feira em tribunal em Michigan por sete acusações de conduta sexual criminosa de primeiro grau.

Ex-médico da equipe de ginática dos EUA Larry Nassar durante Jogos de Londres 2012
 26/7/2012    REUTERS/Brian Snyder
Ex-médico da equipe de ginática dos EUA Larry Nassar durante Jogos de Londres 2012 26/7/2012 REUTERS/Brian Snyder
Foto: Reuters

Em comunicado à imprensa, o procurador-geral de Michigan, Bill Schuette, disse que Nassar havia se declarado culpado no tribunal do condado de Ingham por conduta sexual criminosa relacionada a abuso sob a forma de tratamento médico.

A audiência de sentença de Nassar foi marcada para 12 de janeiro, quando todas as 125 vítimas ou parentes terão permissão de prestar testemunhos sobre impactos às vítimas.

Nassar foi médico da equipe de ginástica da Universidade do Estado de Michigan (MSU) e das equipes femininas, assim como professor associado da Escola de Medicina Osteopática da MSU. Ele trabalhou como médico da equipe de ginástica dos EUA durante quatro Jogos Olímpicos.

Nassar havia sido acusado originalmente por 22 casos de conduta sexual criminosa de primeiro grau e 11 de conduta sexual criminosa de terceiro grau em nível estadual, mas a procuradoria-geral de Michigan concordou em não entrar com acusações adicionais após a declaração desta quarta-feira.

O acordo de admissão de culpa com procuradores pede um mínimo de sentença prisional de 25 anos, mas o juiz pode estabelecer um mínimo de até 40 anos.

A declaração de Nassar como culpado segue acusações de duas das mais premiadas ginastas dos EUA, Aly Raisman e Gabby Douglas, que disseram ter sido abusadas pelo ex-médico da equipe dos EUA.

Douglas, três vezes medalhista olímpica de ouro, disse na terça-feira que foi abusada sexualmente por Nassar, enquanto Raisman, também três vezes medalhista olímpica de ouro, fez acusações similares em entrevista ao programa "60 Minutes", da CBS News, no domingo.

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