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Zaga dos EUA se rende a Lukaku: "já tínhamos ralado a bunda"

1 jul 2014 - 22h04
(atualizado às 22h07)
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<p>De "tanque cheio", Lukaku foi mais do que os cansados zagueiros americanos puderam suportar na prorrogação</p>
De "tanque cheio", Lukaku foi mais do que os cansados zagueiros americanos puderam suportar na prorrogação
Foto: Ruben Sprich / Reuters

Depois de 90 minutos martelando sem sucesso a defesa dos Estados Unidos e parando em uma atuação espetacular do goleiro Howard, a Bélgica enfim conseguiu quebrar a resistência americana na prorrogação graças à entrada de Romelu Lukaku. De fôlego cheio e muita vontade após ter sido relegado à reserva, o centroavante de 21 anos foi impossível de ser marcado pelos esgotados zagueiros americanos, fazendo a jogada do primeiro gol para De Bruyne e marcando o segundo na vitória por 2 a 1.

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Até os zagueiros dos Estados Unidos reconheceram que não tiveram condições de acompanhar Lukaku fisicamente no tempo extra do jogo, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. "Ele é um cara que poderia definitivamente sair jogando no time deles, e ele entrar tão tarde no jogo foi complicado", disse Omar Gonzalez. "Já tínhamos corrido, ralado a bunda o jogo todo, e tivemos que ficar correndo atrás dele, enfrentá-lo no mano a mano. Foi difícil para nós, mas isso não impediu de tentarmos tirar o espaço dele. Fizemos o possível".

Seu companheiro de zaga, Matt Besler, também admitiu que a entrada de Lukaku mudou totalmente o jogo a favor da equipe europeia. "Já estávamos cansados quando ele entrou, e a  Bélgica conseguiu encontrar os passes para ele. Foi isso", resumiu o camisa 5, que perdeu disputa de corpo para o centroavante belga no lance do primeiro gol e ficou estirado no gramado.

Apesar da derrota, Gonzalez disse que o time dos Estados Unidos sai de campo de cabeça erguida. Depois de conseguir a classificação no difícil Grupo G, que tinha também Alemanha, Portugal e Gana, a seleção comandada por Jürgen Klinsmann lutou até o fim contra os belgas e teve a chance de levar a partida para os pênaltis, perdendo duas chances incríveis nos instantes finais da prorrogação.

"Se eu pudesse dizer uma palavra, seria orgulhoso", afirmou o zagueiro. "Nenhum de nós desistiu em nenhum momento. Quase aproveitamos nossa chance para empatar. Todos no banco vibraram, e a torcida começou a nos apoiar, isso nos animou demais. Acho que a outra palavra é triste, nossa jornada acaba hoje. Podemos ficar orgulhosos e tristes".

Fonte: Terra
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