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Esportes Aquáticos

Após ouro inédito, Etiene Medeiros dá início e projeta ciclo olímpico

3 ago 2017 - 10h04
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Após o feito inédito em Budapeste, na Hungria, e o título mundial na prova dos 50m costas, Etiene Medeiros retornou ao Brasil e, mesmo doente, como afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira, em São Paulo, retoma as atividades e dá início a um novo ciclo olímpico.

"A gente está retomando. É um ano de retomada de ciclo olímpico. Eu sei o quanto um ciclo é desgastante, você tem uma energia que toma, ali, durante quatro anos. Eu voltei de Budapeste ontem [terça-feira], voltei meio 'dodói'. Então tem que se preservar, eu estou me preservando bastante. Até falei para o próprio Sesi: 'Vamos fazer uma coletiva para tentar focar todo mundo e eu não ter este desgaste'. Eu adoro falar com todo mundo, sempre adorei, mas na próxima semana a gente tem o [torneio] José Finkel, que começa terça-feira. Ontem já treinei, hoje [quarta] vou treinar também", disse.

Voltando à rotina de treino em todos os dias exceto aos domingos, Etiene preferiu tratar com calma a participação na próxima Olimpíada. Segundo ela, a definição de qual prova será a sua principal nos Jogos de Tóquio, feita juntamente com seu técnico, Fernando Vanzella, é algo reservado para o futuro.

"Consegui índice para os Jogos [do Rio-2016] em quatro provas. A gente tem muito tempo para os Jogos de 2020. Cada ano a gente tem que pensar aos poucos, a gente ainda tem 2018, 2019. E aí, sim, pensar em um índice para 2020. Mas eu vou estar nadando sempre as provas de 100m e 50m, e buscando uma vaga para revezamento. Eu e o Vanzella ainda não sentamos para ver a prova principal porque ainda tem muito tempo. Mas sou uma atleta velocista", assegurou.

Por fim, a brasileira de 26 anos revelou que desde o começo do ano esteve tranquila, e a conquista da primeira medalha de ouro brasileira entre as mulheres, em mundiais, veio de forma natural.

"Eu fiquei bem surpresa já na semifinal com meu resultado. Este ano eu comecei bem tranquila, bem relax, foi uma das coisas que eu falei com o próprio Vanzella. E ele é um técnico superexperiente, soube assimilar isto, soube também mostrar para mim que o atleta tem o momento de saco cheio, mas tem o momento de retomada. E foi natural. Ter ganho esta medalha foi uma coisa natural. Eu não me coloquei muita pressão no começo do ano", concluiu.

Na Taça José Finkel, que tem início marcado para a próxima terça-feira, a atleta informou que irá disputar as provas de 50m borboleta, 50m costas e 50m e 100m livres. Além disso, ela vai compor o time do Sesi no revezamento.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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