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Embora não tenha se classificado, EUA lideram reservas de voos para mundial na Rússia

12 jun 2018 - 12h35
(atualizado às 12h41)
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Apesar de os Estados Unidos não terem se classificado para o mundial, viajantes norte-americanos estão entre os mais acometidos pela febre da Copa do Mundo em termos de reservas de voos para a Rússia, com alta de 66 por cento nas compras de passagens, mostraram dados na terça-feira. 

Visão geral de placa da Copa do Mundo em Sochi, na Rússia 12/06/2018  REUTERS/Hannah McKay
Visão geral de placa da Copa do Mundo em Sochi, na Rússia 12/06/2018 REUTERS/Hannah McKay
Foto: Reuters

Menos surpreendente, a maior queda nas vendas de passagens, um recuo de 16 por cento, foi na Itália, país tetracampeão no torneio e que não se classificou pela primeira vez em 60 anos, afirmou a empresa de tecnologia em viagens Travelport. 

No total, as reservas de voos para a Rússia durante o torneio, de 14 de junho a 15 de julho, aumentaram para 136.503 em volume, uma alta de 34 por cento, de acordo com dados de grandes sistemas de distribuição (GDS) analisados pela Travelport. 

Compras dos Estados Unidos subiram 13.654 em volume, uma alta de 66 por cento, enquanto a Alemanha representa o maior crescimento em volume, de 16.213, o que representa uma alta de 44 por cento. 

"É ótimo ver a Copa do Mundo incentivando as pessoas a viajar", disse o diretor comercial da Travelport, Stephen Shurrock. "Os torcedores alemães estão claramente se sentindo otimistas de que podem defender o título, com o maior número de torcedores viajando para assistir o time." 

O interesse dos Estados Unidos também é confirmado por dados separados da ForwardKeys publicados na semana passada, que analisou dados do GDS juntamente com informações de companhias aéreas e operadores de turismo que examinaram chegadas de 4 de junho a 15 de julho. 

De acordo com a análise, os Estados Unidos são responsáveis pelo maior número de visitantes adicionais na Rússia, embora a ForwardKeys tenha destacado que os EUA tenham uma considerável população latino-americana, tradicionalmente entre os maiores fãs do futebol pelo mundo. 

"O resultado pode parecer surpreendente por que os Estados Unidos não se classificaram para o torneio, mas o interesse no tema cresceu fortemente desde 1994, quando os EUA sediaram o mundial", disse a ForwardKeys.

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