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Duplas femininas brasileiras estreiam com vitória no Mundial de Hamburgo

28 jun 2019 - 15h25
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O Brasil largou com o pé direito na disputa do Campeonato Mundial de vôlei de praia 2019, disputado em Hamburgo (Alemanha). Foram quatro jogos e quatro vitórias das duplas do país no torneio feminino nesta sexta-feira (28), com triunfos de Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Carol Solberg/Maria Elisa e Fernanda Berti/Bárbara Seixas.

A competição acontece a cada dois anos e é a principal da temporada 2019 do vôlei de praia, rendendo pontos à corrida olímpica brasileira. Os jogos desta sexta foram válidos pela fase de grupos, que segue até a próxima terça-feira (2). As duplas folgam neste sábado (29) - apenas times do naipe masculino entrarão em quadra.

O Brasil passou invicto pelo primeiro dia de Mundial  (Foto: Divulgação)

O primeiro time a entrar em quadra foi de Fernanda Berti/Bárbara Seixas. Elas começaram a caminhada no torneio superando as mexicanas Revuelta e Orellana por 2 sets a 0 (21/14, 21/12), pelo grupo L. A bloqueadora Fernanda foi a maior pontuadora do time, com 15 acertos. Elas também apresentaram poucos erros, cedendo sete pontos, contra 15 cedidos pelas mexicanas. Bárbara analisou o bom começo em Hamburgo.

A próxima partida de Fernanda Berti e Bárbara Seixas acontece na segunda-feira (01.07), às 10h (de Brasília), contra as eslovacas Dubovcova e Strbova, que também venceram na estreia as outras adversárias do grupo, as finlandesas Lahti e Parkkinen.

Ágatha e Duda, atuais líderes do ranking do Circuito Mundial, também começaram com o pé direito. Elas venceram na estreia as cubanas Leila e Maylen por 2 sets a 0 (21/15, 21/12). Duda anotou impressionantes 21 pontos, maior pontuadora do duelo. As brasileiras sacaram bem, com cinco aces, além de terem recebido 13 pontos em erros das adversárias. Duda analisou o desafio da estreia e comentou as precauções para não serem surpreendidas.

"Começar com o pé direito é muito bom, fizemos um jogo muito bom na estreia, isso é importante também, dá ritmo para a sequência das partidas da chave. Temos muita informação de outras duplas, mas as cubanas disputam poucos torneios do circuito, tínhamos apenas dois vídeos delas. Esse é o perigo, não saber tanto da parte tática adversária, ser mais estudado do que conseguir estudar. Isso nos obriga a jogar praticamente sem erros, para que não tenhamos que depender de um erro delas. Mas tivemos uma regularidade muito boa para sair com a vitória neste primeiro desafio".

Ágatha e Duda voltam à quadra no domingo (30), às 5h (de Brasília), contra as japonesas Ishii e Murakami, que na estreia perderam para as chinesas Fan Wang e Xinyi Xia.

Apontadas como favoritas em eleição com os técnicos dos times que disputam o Campeonato Mundial, Ana Patrícia e Rebecca largaram na disputa do grupo D sem dificuldades. Elas superaram Judith Hakizimana e Charlotte Nzayisenga, de Ruanda, por 2 sets a 0 (21/10, 21/9). Rebecca comentou o desafio de manter a concentração durante todo duelo, sem baixar o ritmo pela diferença de nível técnico entre as duas duplas.

"Nosso time jogou muito concentrado, mesmo sendo um duelo em que o nível técnico era mais baixo, mantivemos o foco para não deixar o ritmo cair. Fizemos uma boa partida, nos comunicando bem, ajudando uma a outra, foi um bom começo, mas sabemos que ainda tem muitos mais pela frente, foi só o primeiro passo", destacou.

Ana, com 21 acertos, foi a maior pontuadora do duelo. As brasileiras acertaram 31 ataques, contra apenas 11 das adversárias. O próximo compromisso de Ana e Rebecca no torneio será no domingo (30.06), às 13h (de Brasília), contra as alemãs Bieneck e Schneider, que perderam na estreia para as espanholas Liliana e Elsa Baquerizo, que completam o grupo das brasileiras.

Fechando a participação brasileira feminina nesta sexta-feira, Carol Solberg e Maria Elisa tiveram uma vitória tranquila contra as nigerianas Ikhiede/Nnoruga pelo grupo J: 2 sets a 0 (21/11, 21/7). Maria Elisa destacou a importância do saque no duelo.

Carol Solberg e Maria Elisa voltam à quadra no domingo, às 15h30 (de Brasília), contra as alemãs Laura Ludwig, atual campeã mundial, e sua parceira desde o início do ano, Meg Kozuch. Completam a chave as norte-americanas Larsen e Stockman.

A fase de grupos conta com 48 times em cada naipe, divididos em 12 grupos com quatro duplas. Eles jogam entre si e os primeiros e segundos avançam aos playoffs, assim como os quatro melhores terceiros colocados. Os outros oito terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória chamada Lucky Looser, com os vencedores também avançando ao mata-mata, totalizando 32 times. A competição segue em formato eliminatório com round 1, oitavas de final, quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. Brasil contra Estados Unidos foi a final mais repetida na história, tendo acontecido em sete oportunidades. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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