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Diego Souza é carta fora do baralho no São Paulo e Seleção

10 abr 2018 - 18h32
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Com poucas chances no São Paulo nos últimos jogos, o atacante Diego Souza deu adeus nesta terça a qualquer pretensão de disputar o Mundial da Rússia, em junho. Sua despedida da Seleção brasileira foi sacramentada com a decisão do técnico Aguirre de nem sequer relacioná-lo para o jogo do time paulista com o Rosário Central, na quinta (12), na Argentina.

Foto: Marcello Zambrana/Agif / Gazeta Press

A partida é válida pela Copa Sul-Americana. Como Diego Souza está mal tecnicamente, Aguirre decidiu deixá-lo na capital. Ou seja, não vai figurar nem mesmo entre os reservas.

A um mês da convocação final para a Copa do Mundo, Diego Souza, teoricamente, estaria ainda disputando uma vaga no ataque da Seleção, principalmente pelo seu desempenho durante boa parte da temporada passada, quando atuava pelo Sport e participou de duas partidas pelas eliminatórias do Mundial – nas vitórias do Brasil sobre Uruguai (4 a 1) e Paraguai (3 a 0).

Esse jogos foram em março e, em ambos, ele entrou no segundo tempo, substituindo Firmino. Em junho, em amistoso contra a Austrália, a Seleção venceu por 4 a 0 e Diego Souza fez dois gols.

Enquanto Firmino ia se firmado como terceira opção do técnico Tite para o ataque da Seleção, ficando atrás de Neymar e Gabriel Jesus, Diego Souza travava naquele momento uma disputa sem favoritos com Taison e Douglas Costa pela última vaga da equipe, naquela posição, visando à Copa.

Continuou sendo convocado para a Seleção e jogou alguns minutos do amistoso contra o Japão – vitória do Brasil por 3 a 1, em novembro do ano passado.

Mas sua ida para o São Paulo, em janeiro deste ano, não lhe foi benéfica, tecnicamente. Não se adaptou ao clube e passou a amargar a reserva nas últimas rodadas do Campeonato Paulista. Agora, nem isso. Se havia uma possibilidade mínima de Diego Souza integrar a Seleção na Rússia, o técnico Aguirre tratou de sepultá-la.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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