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Rodriguinho relata situação no Cruzeiro em 2019: "Cenário caótico"

4 jun 2020 - 18h38
(atualizado às 18h38)
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A crise política e financeira que o Cruzeiro vive já é de conhecimento público. A situação, no entanto, era diferente no início de 2019. Segundo o meia Rodriguinho, jogador do Bahia que estava na Raposa na última temporada, as coisas começaram a desandar após denúncias divulgadas em um programa de televisão.

"Eu vi a bomba toda pelo Fantástico. A partir dali é que as coisas ficaram bem claras para gente, que o clube estava devastado. Só que era uma maquiagem muito boa para todo mundo, ninguém percebia. Até então estava tudo organizado, tudo certo. A gente não estava tendo nenhum problema. A partir que saiu no Fantástico é que começou a desandar", disse o jogador à Espn.

Rodriguinho estava no elenco do Cruzeiro que foi rebaixado para a Série B do Brasileirão em 2019 (Foto: Divulgação/Bruno Haddad)
Rodriguinho estava no elenco do Cruzeiro que foi rebaixado para a Série B do Brasileirão em 2019 (Foto: Divulgação/Bruno Haddad)
Foto: Gazeta Esportiva

Deste momento em diante, a equipe campeã mineira e que fazia boa campanha na Libertadores passou a ter problemas. A crise culminou com o primeiro rebaixamento do Cruzeiro para a Série B do Campeonato Brasileiro na história. Rodriguinho explicou a situação.

"Foi se desenhando um cenário caótico. E aquilo ali se refletiu dentro de campo. E muito forte, porque estava todo mundo abalado com as coisas que estavam acontecendo. Daqui a pouco começou a ter problema de treinador, problema de jogador com jogador, problema de jogador com treinador e virou uma bagunça. Jogador não aceitava ficar no banco, jogava colete e saia do treino, não ia para a viagem. Virou terra de ninguém e isso foi cada vez piorando mais", afirmou.

Rodriguinho ainda opinou à respeito dos culpados na crise do Crueiro. Para o jogador de 32 anos, os dirigentes da Raposa foram os principais responsáveis na queda da equipe para a Série B.

"Esse ambiente ruim veio a partir da diretoria. O Mano saiu antes de explodir toda a bomba. Ele já tinha três anos de clube, já estava há muito tempo com os caras. Ficou desgastado e saiu. Mas sem problema nenhum, saiu numa boa, cabeça erguida, falou com todo mundo. Quando chegou o Rogério (Ceni), ele teve um grande problema com vários atletas que estavam lá. Começou a piorar a situação. Mais essa coisa da diretoria, salário começou a atrasar, funcionário começou a reclamar, jogador começou a reclamar de treinador e diretoria", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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