PUBLICIDADE
Logo do Seleção da Croácia

Seleção da Croácia

Favoritar Time

Aldo Rebelo admite não ter plano B em caso de greve na Copa

5 jun 2014 - 18h16
(atualizado às 19h55)
Compartilhar
Exibir comentários

Durante a semana que antecede o início da Copa do Mundo, um grande problema tem afetado a cidade de São Paulo: diversos meios de transporte, como metrô e trem, não têm funcionado normalmente porque os funcionários estão em greve. Mesmo assim, o governo não criou um plano B para deslocamento dos torcedores, caso a greve dure até 12 de junho, quando começará o Mundial. "Não trabalho com essa hipótese", afirmou o ministro Aldo Rebelo, nesta quinta-feira, em evento da Fifa em um hotel de São Paulo.

Aldo Rebelo esteve presente na entrevista coletiva da Fifa
Aldo Rebelo esteve presente na entrevista coletiva da Fifa
Foto: Eduardo Viana / Agência Lance

Quando foi questionado pela primeira vez sobre o assunto, Aldo passou a responsabilidade para a prefeitura de São Paulo e mostrou confiança que tudo será resolvido a tempo.

"A organização da Copa envolve as três esferas do poder público. No caso do transporte, a responsabilidade é do município. Mas todas reuniões sobre isso foram antecipadas, então acreditamos que vamos realizar tudo de acordo com as melhores expectativas em cada cidade da Copa", afirmou o ministro.

O assunto voltou à tona mais duas vezes. Primeiro, tanto Aldo quanto Jerome Valcke, secretário-executivo da Fifa, disseram que é preciso avaliar o problema do transporte na prática, sem prever o que pode acontecer ou não.

Quando o tema surgiu pela terceira vez, Aldo mostrou incômodo: "vocês (jornalistas) querem trabalhar com a pior hipótese", afirmou ele, antes de novamente repassar a responsabilidade para o governo e a prefeitura de São Paulo, sempre com otimismo.

"O governador Geraldo Alckmin é um homem que sabe o que faz e certamente não precisará dos meus conselhos. O prefeito Haddad é um homem preparado, foi Ministro da Educação, tem uma assessoria preparada e sabe que providências adotar para assegurar que a abertura tenha totais condições aos torcedores", declarou, confiante que o governador e o prefeito de São Paulo vão resolver as greves.

Porém, a greve segue sem acordo. No final da tarde desta quinta, o Metrô se recusou a negociar o índice de reposição salarial pleiteado pelos trabalhadores (de 12,2%) e manteve os 8,7% propostos anteriormente.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade