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Croácia enfrentará Rússia almejando repetir melhor desempenho de 1998

6 jul 2018 - 16h41
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A Croácia quer festejar como se fosse 1998 à custa da anfitriã Rússia em Sochi no sábado, quando as duas seleções disputam uma das quartas de final da Copa do Mundo.

Técnico da Croácia, Zlatko Dalic, durante treino da equipe em Sochi
06/07/2018 REUTERS/Henry Romero
Técnico da Croácia, Zlatko Dalic, durante treino da equipe em Sochi 06/07/2018 REUTERS/Henry Romero
Foto: Reuters

Os croatas estão tendo seu melhor desempenho no Mundial desde que ficaram com o terceiro lugar em 1998 na França, e pretendem manter o clima de festa derrotando os russos e marcando passagem para uma semifinal contra a Suécia ou a Inglaterra.

"Não podemos escolher nosso oponente, sejam os anfitriões ou outros. Estamos diante de um jogo enorme nas quartas de final, não importa quem seja o oponente", disse o técnico Zlatko Dalic aos repórteres, acrescentando que não teme a torcida local.

"Toda semana nossos jogadores atuam diante de casas cheias com torcedores do oponente berrando. Isso não deve ser um problema para nós, e no final das contas não deveríamos esperar ter nenhuma desculpa."

A presidente croata, Kolinda Grabar-Kitarovic, estará presente novamente no momento em que o interesse pelo futebol atinge níveis febris.

"Toda nossa nação está eufórica, está otimista, há festas quando a Croácia joga, elas estão acontecendo nas praças, nos cafés... é ótimo que nossa presidente vá estar lá amanhã", disse Dalic.

Os croatas venceram todos os jogos do Grupo D, que lideraram superando a segunda colocada Argentina, e depois derrotaram a Dinamarca em uma disputa de pênaltis após um empate de 1 x 1.

Depois de demonstrar um ataque soberbo, as comparações com a seleção de 1998 que o meio-campista Ivan Rakitic - que nasceu na Suíça de pais croatas - lembra tão bem se tornaram inevitáveis.

"Lembro de Moehlin, na Suíça, minha cidade-natal, ficamos loucos, torcemos e queríamos mostrar aos nossos vizinhos suíços que nação poderosa éramos no futebol", lembrou Rakitic, que tem dupla cidadania, mas escolheu jogar para a Croácia.

"Eles são nossos heróis, são nossa inspiração, eles nos trouxeram a este ponto, e gostaríamos de prosseguir no seu caminho, e tenho esperança de que iremos um passo adiante amanhã se tivermos a força e a sorte para fazê-lo", acrescentou.

O time de 1998 foi à semifinal derrotando a Alemanha por 3 x 0, e Dalic ambiciona um resultado semelhante no sábado.

"Aquele foi um grande sucesso para a Croácia como nação, e estamos no caminho certo para repetir esse feito".

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