Suárez vai a julgamento e recebe apoio; resultado em 10 dias
Há 45 dias, a Fifa divulgou a suspensão de Luis Suarez, após a mordida em Chiellini: nove jogos afastado da seleção uruguaia e quatro meses longe de qualquer atividade futebolística. Nesta sexta-feira, o atacante foi à Suíça para acompanhar, na Corte Arbitral do Esporte, o julgamento do recurso, que terá sua sentença
Esta é a última instância, e a expectativa do atleta, que trocou o Liverpool pelo Barcelona, é de que a pena seja reduzida e ele possa retornar aos gramados o quanto antes. O jogador inclusive não pode ser apresentado com festa no Camp Nou graças à suspensão.
O lance ocorreu na partida entre Uruguai e Itália, pela última partida do Grupo D, na primeira fase da Copa do Mundo.
Na chegada a Lausanne, Suárez recebeu apoio de um pequeno torcedor do clube catalão, com um cartaz de ânimo, para que o jogador atue em breve. Caso não haja alterações na punição, o uruguaio só deve estrear pelo Barcelona no fim de outubro.
O julgamento foi encerrado no fim da manhã desta sexta sem uma definição. Suárez retornou a Barcelona, e só deve ter uma resposta daqui dez dias. O advogado brasileiro Daniel Cravo, que representa a Federação Uruguaia no caso, falou ao programa Redação SporTv e explicou que acredita na atenuação da pena.
Cravo disse que o caso teve, a pedido do Barcelona, um procedimento rápido, com julgamento ocorrendo 16 dias após a abertura do processo. Em sua opinião, o caso tem uma peculiaridade por ter acontecido em meio a Copa do Mundo, e ganhou um clamor midiático bastante grande, que ele critica: "havia muita coisa cercando o campeonato, mas não pode se deixar levar".
Ele avaliuo a reiscidência de Suárez como um caso prejudicial para o julgamento, mas ressalta que as punições anteriores ocorreram há bastante tempo (2010 e 2013). "Como exemplo, o STJD do Brasil só considera o réu como não primário se ocorrer dentro de 12 meses". Outro ponto utilizado na defesa do jogador uruguaio é que a mordida não causou consequência, como no caso de uma entrada violenta.
Crédito: Fabrice Coffrini/ AFP
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Crédito: Denis Balibouse/ Reuters