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Coritiba perde patrocínio e presidente prevê impacto de paralisação nas finanças

31 mar 2020 - 18h05
(atualizado às 18h05)
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A parada forçada no calendário, devido à pandemia da covid-19, vai afetar diretamente os cofres dos clubes brasileiros. No Coritiba, a situação parece não ser diferente, e o presidente Samir Namur já mostra preocupação com a parte financeira.

Em entrevista para a TV Coxa, canal oficial do clube, o dirigente previu que a paralisação terá grande impacto nas contas dos clubes, inclusive na do Coritiba. Samir ainda revelou a perda de pagamento de um dos patrocinadores.

"É evidente que os impactos financeiros serão grandes. Quanto mais tempo durar a paralisação, maior vai ser o impacto. Então é difícil apresentar um valor, mas algumas coisas já aconteceram quase que imediatamente após a paralisação. Por exemplo, o Coritiba teve patrocinador que comunicou que ia parar de pagar por conta da paralisação dos jogos. Isso já aconteceu como consequência", falou o dirigente.

Além dos patrocinadores, os clubes perdem o dinheiro que viriam das bilheterias, uma das principais fontes de renda. Samir Namur revelou também um grande prejuízo do Coxa no clássico contra o Athletico-PR, no dia 15 de março, disputado com portões fechados no Couto Pereira.

"O Coritiba jogava o Paranaense, que é um campeonato deficitário, e aí o único jogo em que poderíamos ter renda, foi com os portões fechados. Então nós podemos calcular um prejuízo em torno de R$ 400, R$ 500 mil só com o Atletiba de portões fechados".

A maior preocupação, entretanto, é com o dinheiro proveniente dos contratos de TV. Caso o formato do Brasileirão seja alterado, o impacto nas receitas dos clubes pode ser grande. Por conta disso, o presidente do Coritiba garante que o Coxa defenderá o cumprimento do regulamento original da competição.

"É claro que a principal questão gira em torno dos contratos de TV. A receita de TV é a principal receita dos clubes. Se isso for afetado, aí sim os clubes, incluindo o Coritiba, vão ter grandes prejuízos. O contrato de TV está ligado diretamente ao que vai acontecer com o calendário, eventuais alterações de datas, de regulamento, principalmente no Campeonato Brasileiro. A posição do Coritiba é clara, de que o regulamento não pode mudar, que as 38 rodadas e os pontos corridos são inegociáveis", explicou.

Apesar do impacto no caixa, o Coritiba não deixará de pagar o salário dos jogadores de forma integral. De acordo com o presidente, o clube não deixará de cumprir com os pagamentos aos seus atletas.

"Nós já definimos que não haverá redução de salários. Os atletas receberão os seu salários integralmente. O Coritiba não vai pagar apenas CLT, mas a imagem também. O que nós vamos negociar com os atletas é apenas alguns prazos diferentes para pagamentos, se forem necessários dentro do nosso fluxo de caixa", declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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