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Xavier revela idolatria por Ralf e Gil, e diz que não teve conversa com Coelho ao sair do time

23 out 2020 - 15h14
(atualizado às 15h38)
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Xavier tem 20 anos e chegou ao Corinthians para integrar a categoria Sub-20 no ano passado. Em pouco tempo, o volante se tornou titular da equipe principal. Para ter sucesso com a camisa alvinegra, a revelação da Portuguesa Santista se espelha em dois ídolos do clube.

"O que eu mais me espelho, procuro ver vídeos e tal, sempre foi o Ralf. Tenho ele como ídolo, como inspiração, procuro sempre me espelhar nele, seguir os passos dele", contou, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira.

Xavier, no entanto, nunca teve oportunidade de conversar com o ídolo, que deixou a equipe no início desta temporada e atualmente defende o Avaí.

"Com o Ralf eu tive pouco contato. Esse ano ele saiu, mas quando eu treinei, fiz um amistoso aqui, não tirava o olho dele, ele sempre tratou os jogadores bem, a liderança de campo, vi aquilo de longe, cada vez me inspirava mais".

Em compensação, Xavier hoje tem como companheiro dentro de campo o zagueiro Gil, que estampava a capa do seu celular há alguns anos.

"A relação é muito boa, já falei para ele isso. Realmente, quando eu era mais jovem e jogava de zagueiro, ele era a capa do meu celular, já contei isso pra ele, a gente brinca, ele é um cara fantástico".

A idolatria por Gil e Ralf não é coincidência. Xavier não esconde de ninguém que é corintiano desde criança.

"O Corinthians sempre foi tudo na minha vida, sempre fui muito fanático pelo Corinthians, desde criança, dá para ver pelos posts antigos, sempre fui fanático, comemorei muito os títulos e graças a deus tive essa oportunidade de vestir a camisa do time do meu coração".

A boa fase de Xavier coincide com a contratação de Vagner Mancini. Com Dyego Coelho, apesar de ter sido promovido à titularidade, o jogador perdeu espaço rapidamente. À época Coelho não explicou o motivo, e hoje Xavier confirmou que nem ele essa situação foi esclarecida.

"Ali, não foi explicado porque o jogador tem de entender a opção do treinador sempre. Não foi explicado quando ele me colocou para jogar e também quando ele me tirou. É opção dele, tem de ser respeitada e eu estou ali para ajudar".

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Xavier:

Nova vida

"Muda bastante, a cobrança é maior. Não que na base não tenha, mas quando tem uma visibilidade maior, time profissional, tem uma cobrança muito forte, a gente tem de estar preparado para essa transição, mentalmente, fisicamente exige mais, as mudanças mais radicais são essas".

Posições

"Eu gosto de jogar de volante, mas eu, por muito tempo, foi zagueiro, até o Sub-15 eu era zagueiro. Depois que eu fui de volante, já joguei de meia, segundo volante, mas minha posição mesmo é volante".

Palavra no vestiário e ajuda dos experientes

"Quando eu falei no final do jogo, foi muita emoção para mim, por ter sido a estreia e tal, sempre sonhei de jogar no clube do coração, falei com o coração, me senti muito abraçado por todos, principalmente pelos mais antigos. Eles deram uma abertura muito grande pra gente, para pedir ajuda, falar o que quiser. Quem me ajuda bastante é o Ramiro. Está comigo ali, sempre. O Cássio, o Gil, o Fagner, o Jô também fala bastante, todos estes que são ídolos procuram passar experiência para a gente".

Posts antigos

"Realmente era eu, sim. Naquela época, no Facebook, eu tinha 11 anos, postava algumas coisas, postei do Tite, era torcedor fanático. Da Jabuticaba eu não lembrava, do poeta era eu querendo fazer aquela gracinha, todo mundo já teve essa fase, mas era eu mesmo".

Vida fora de campo

"Muda bastante a visibilidade, reconhecimento, está bem legal, eu gosto desse carinho, todo jogador gosta, já teve momento que eu fui no shopping e pediram para tirar foto, achei estranho porque eu não era acostumado com isso, mas procuro ser humilde, faço o que o torcedor pedir, está sendo legal, estou gostando, preciso me preparar para não ter nenhum tipo de problema extra-campo".

Vagner Mancini

"Está sendo muito boa, ele é um cara parceiro, trabalhador, quer realmente ajudar a todos aqui, ele trás o jogador muito para perto dele, para perguntar, falar com ele, e ele me deu essa confiança, essa".

Queda física

"A gente teve uma mudança de forma de jogo que o Mancini colocou e com isso acho que pode interferir em algumas coisas No segundo tempo está realmente o time está dando uma caída, mas a gente sabe que precisa melhorar".

Jogar perto de ídolos na zaga

"Eles passam muita confiança para a gente, principalmente pra mim, que jogo à frente deles, na linha. Eles procuram orientar bastante para que a gente possa desenvolver nosso futebol à vontade, tranquilo".

Covid antes de subir

"Ali realmente eu fiquei um pouco triste com a situação, por conta de todo mundo ter vindo treinar e eu ter pego o covid, mas a diretoria foi importante, porque me tranquilizou, junto com o Tiago (Nunes), para eu ficar tranquilo, que minha hora ia chegar. Eu mantive a calma, a confiança e quando puder ter a oportunidade de treinar, consegui mostrar meu futebol".

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