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Vítor Pereira ressalta jogo competitivo do Corinthians e rebate sobre escalação: "Trabalho com consciência"

10 ago 2022 - 00h21
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O técnico Vítor Pereira considera que o Corinthians jogou "olhos nos olhos" até o momento do gol do Flamengo, que causou a eliminação da equipe nas quartas de final da Libertadores nesta noite, no estádio do Maracanã. No agregado, o placar ficou 3 a 0. O profissional analisou o jogo e também falou sobre suas escolhas na escalação, sem os "medalhões".

"O jogo foi competitivo, discutimos metro a metro, olhos nos olhos até o gol deles. Fizemos um bom jogo, para mim, pressionarmos de forma organizado, ligamos os corredores, criamos problema, faltou a definição ali no último terço. Até o gol. Com uma desvantagem tão grande, depois do segundo tempo no nosso estádio… Hoje, depois do gol, da expulsão, evidentemente seria quase impossível reveter a situação", iniciou o treinador na coletiva de imprensa.

"Aqui, uma mão na bola deu expulsão, em nossa casa tivemos, no primeiro gol deles, mão na bola e não teve nada. Mas não foi por aí, o que quero realçar é que, hoje, para mim, fizemos um bom jogo. No nosso melhor período, na segunda parte, foi quando sofremos o gol. Essa equipe tem qualidade e definiu, fez o gol. Aí sim desorganizamos um pouco e a eliminatória ficou definida", complementou.

Sobre os medalhões, o treinador foi enfático e voltou a falar sobre a escolha de sua comissão pelo rodízio de jogadores, que podem se lesionar caso joguem no nível que ele espera de três em três dias.

"Os medalhões jogam… Nós não podemos jogar com uma equipe e depois colocar outra porque não temos essas funções todas. Como tivemos que jogar três dias atrás, debaixo de chuva, campo pesado, senti alguns deles no limite do desgaste, só que não sabe nada de futebol, só que nunca esteve dentro do futebol, a treinar, não há trinta anos, treinar agora com essa intensidade, é porque não entende porque tenho que fazer gestão. Eles seriam, hoje, incapazes de pressionar como eu quero, de acelerar o jogo como eu quero. É impossível", falou.

"Trabalho com consciência. Não tenho nada para me arrepender. Estou orgulhoso da minha equipe. Estrategicamente bem trabalhado, não tenho dúvidas, até o gol deles. Depois disso, há uma quebra e desorganização, expulsão. Porque, até aí, estávamos colocando muitos problemas ao Flamengo", finalizou.

Agora, o Corinthians volta suas atenções para as duas competições restantes do seu calendário: Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Primeiro, recebe o arquirrival Palmeiras, neste sábado, em briga direta no Brasileirão.

Depois, é a vez de enfrentar o Atlético-GO, também na Neo Química Arena, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, na quarta-feira. Assim como nesta terça, precisará reverter um placar de 2 a 0.

Veja abaixo outros trechos da coletiva de imprensa de Vítor Pereira:

Mais sobre a gestão de elenco

"Já tivemos vários exemplos de jogar os três em três dias e não ter resposta. O Renato tem que ter cuidado, vem de uma lesão e parada longa, jogou 30 minutos no último jogo e hoje 45 minutos, só se quisermos que ele volte para trás outras vez. Tem que ter cuidado. Balbuena cansado, no último jogo, mais do que evidente, está debaixo de fadiga, por isso alguns erros, que não são normais dele. Gil vem de lesão e jogou 90 minutos três dias atrás, não acredito que estivesse fresco para jogar. Róger foi ao limite, também não acredito (que poderia jogar). Não poderíamos vir desequilibrados contra essa equipe. Fizemos de forma a perceber o momento certo e tentar ganhar o jogo. O Róger, não acredito que tivesse fresco, de pressionar e jogar com a capacidade desse jogo. Os laterais foram à exaustão. Quais mais são os medalhões? O Giuliano tem jogado todos os jogos. Quando joga é criticado, quando fica fora também. Não entendo as pessoas, respeito, mas não entendo. Quando não se ganha, todos têm razão, menos o treinador. A nossa gestão é competente, rigoroso, se temos que fazer gestão é porque sentimos isso, que eles não têm condição de estar no melhor nível. Trabalho com consciência. Não tenho nada para me arrepender. Estou orgulhoso da minha equipe. Estrategicamente bem trabalhado, não tenho dúvidas, até o gol deles. Depois disso, há uma quebra e desorganização, expulsão. Porque, até aí, estávamos colocando muitos problemas ao Flamengo".

Campanha na Libertadores

"Quando é que o Corinthians chegou a essa fase pela última vez? Não chegava há dez anos. Quantos jogadores o Corinthians teve fora nessa Libertadores toda? Em um momento, dez jogadores fora. Onde o Corinthians chegou? Chegou até aqui. Contra quem fomos eliminados? Flamengo, que tem um elenco… Não podemos comparar uma coisa com outra.

Willian

"Essa questão tem que ser direcionado à diretoria, não cabe a mim falar sobre uma situação que ainda não aconteceu".

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