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Vazamento que gerou adiamento da votação das contas do Corinthians causa atrito entre oposicionistas

24 out 2020 - 08h02
(atualizado às 08h02)
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Os grupos oposicionistas no Corinthians estavam ansiosos pela reunião da última terça-feira no Conselho Deliberativo que teria como pauta principal a votação do balanço de 2019. A esperança destes conselheiros em reprovar as contas era grande. E o ato, às vésperas das eleições no clube, teria um peso simbólico.

Tudo acabou caindo por terra porque o grupo "Frente Liberdade Corinthiana" vazou e publicou como votaram os conselheiros nos últimos anos. A partir disso, dezenas de membros do órgão registraram boletins de ocorrência alegando estarem sendo ameaçados.

A Gazeta Esportiva apurou que a atitude do grupo liderado pelo conselheiro Heroi Vicente deixou outros grupos de oposição a Andrés Sanchez indignados. Nos bastidores, o sentimento é de que a divulgação dos dados foi determinante e acabou sendo usada como "a desculpa perfeita" pelas pessoas ligadas a situação.

Por causa das ameaças, o presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Goulart Reis, já havia transferido a reunião do Parque São Jorge para a Neo Química Arena. Na noite que antecederia o encontro, porém, a expectativa já era de uma reunião esvaziada por conta do medo que foi instaurado no ambiente.

À Gazeta, Goulart avisou que primeiro o CD vai analisar os problemas ocorridos para depois pensar em uma nova data. Os requerimentos, inclusive, já foram encaminhados à Comissão de Ética.

O presidente Andrés Sanchez, visto pelos oposicionistas como beneficiado de toda essa confusão, segue otimista das contas serem aprovadas e chegou a manifestar seu desagrado com o adiamento da reunião por causa dos motivos postos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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