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Título da Libertadores do Corinthians deu heroísmo a incógnitas e 'ex-vilão'

Cássio, Romarinho e Emerson Sheik chegaram ao Timão em circunstâncias diferentes no ano de 2012, mas foram emblemáticos na conquista continental

4 jul 2022 - 10h31
(atualizado às 11h14)
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Há 10 anos, o Corinthians conquistava a tão sonhada Copa Libertadores da América. Único dos grandes paulistas que não havia sido campeão do torneio até aquela temporada, o Timão teve em nomes que jamais o torcedor corintiano poderia imaginar os grandes protagonistas daquele título.

(Fotos: Ari Ferreira/Lancepress!; Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Reprodução/Corinthians)
(Fotos: Ari Ferreira/Lancepress!; Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians Reprodução/Corinthians)
Foto: Lance!

Cássio, Romarinho e Emerson Sheik não estavam no clube alvinegro na conquista do Brasileirão no ano anterior, mas deixaram as suas marcas em pontos cruciais na campanha que levou os corintianos ao topo da América do Sul.

Os dois primeiros chegaram ao Time do Povo como meros desconhecidos, enquanto o terceiro foi de vilão a parte do Bando de Loucos em dois anos.

No caso de Cássio, o goleiro, ainda que vindo da Europa, onde jogava pelo PSV Eindhoven, da Holanda, era uma incógnita. Não chegou como titular, mesmo tendo na meta o contestado Júlio César, que perdeu de vez o posto após falhas que custaram a eliminação corintiana no Paulistão de 2012, nas quartas de final, contra a Ponte Preta.

O gigante, como foi apelidado pela nação corintiana, assumiu a meta do Timão no jogo de ida das oitavas de final da Liberta, contra o Emelec, em Guiaqui, no Equador, e desde então são 10 anos sem largar mais a posição.

Considerado por muitos o maior goleiro da história do Corinthians, Cássio hoje está próximo de se tornar o segundo atleta com mais jogos disputados com a camisa alvinegra, sendo o primeiro entre os goleiros.

Já no caso de Romarinho, a idolatria está no feito. O garoto, então com 21 anos, começou 2012 disputando o Paulistão pelo Bragantino, se destacou e foi contratado pelo Timão. Mas mal sabia ele que depois de três jogos pela equipe corintiana entraria na reta final do primeiro confronto da decisão continental e, em seu primeiro toque na bola, marcaria um dos mais emblemáticos gols da história da equipe do Parque São Jorge.

O atacante foi o caso do herói improvável que provavelmente está imortalizado na história do clube alvinegro por conta do lance na Bombonera, onde empata a partida de ida e deixa tudo em aberto para outro personagem brilhar na volta, disputada no estádio do Pacaembu, em São Paulo: Emerson Sheik.

O atacante carioca foi vilão corintiano em 2010, quando marcou o gol do título brasileiro do Fluminense na última rodada da competição, contra o Guarani.

O Timão vivia o seu centenário naquela temporada e brigou ponto a ponto com o Flu e o Cruzeiro por aquela conquista nacional, mas ficou apenas na terceira colocação, tendo que enfrentar o Tolima, da Colômbia, na pré-Libertadores do ano seguinte, o que se tornou uma das eliminações mais vexatórias da história corintiana

Emerson nunca escondeu as suas raízes flamenguistas e foi dispensado do Tricolor das Laranjeiras justamente por isso. Seis meses após dar o Brasileirão para o Flu, ele cantou uma músicia do Flamengo no ônibus do rival.

Fim de linha para o atacante no Fluminense, início no Corinthians, onde o camisa 11 marcou o gol da vitória no jogo de ida da semifinal, contra o Santos, em plena Vila Belmiro, e, principalmente, os dois no triunfo por 2 a 0 na grande decisão da Liberta, no Pacaembu, no dia 4 de julho de 2012.

E foi justamente quem estava longe de ser um ídolo em potencial que se tornou o Libertador da Fiel.

É claro que o título continental corintiano teve outros grandes nomes, como Ralf, Paulinho e Danilo, principalmente. Mas estes já estavam no clube e tinham participado de conquistas recentes, como o próprio Brasileirão de 2011. Agora, entre aqueles nomes emblemáticos que surgiram na equipe alvinegra justamente para a conquista do continente americano não há como deixar de ressaltar Cássio, Romarinho e Sheik.

Lance!
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