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Sheik beija escudo e se declara ao Timão: "Eu amo isso aqui"

19 jan 2018 - 14h35
(atualizado às 14h39)
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Nesta sexta-feira o Corinthians apresentou um velho conhecido da Fiel: Emerson Sheik. Ídolo alvinegro e autor dos dois gols que deram o título inédito da Copa Libertadores ao clube, contra o Boca Juniors, o atacante também ficou marcado pela badalada vida fora dos gramados. Aos 39 anos, porém, ele parece estar em um momento mais tranquilo de sua vida e focado exclusivamente em poder voltar a jogar com a camisa do Timão, termo muito usado por ele próprio durante toda a entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

Um pouco antes de se dirigir à sala de imprensa, Sheik posou para fotos em um dos campos do CT ao lado do gerente de futebol Alessandro. Ao vestir o manto alvinegro, o novo reforço para o ataque fez questão de dizer que estava nervoso e brincou com os jornalistas ao beijar o escudo do time: "Isso é de verdade, tá?!".

"Sou apaixonado por esse lugar, pela torcida, não escondo de ninguém. Não acho vergonhoso falar isso, pelo contrário. Quando beijei a camisa ali, eu beijei porque eu amo isso aqui, eu gosto mesmo. Meu empresário tinha algumas possibilidades no Brasil e fora do Brasil, era jogar o Campeonato Brasileiro ou voltar para o Mundo Árabe, para ser mais claro", disse Sheik.

O atacante também comentou sobre as críticas que vem acompanhado em cima do Corinthians por conta da sua contratação. Embora esteja com 39 anos, Emerson Sheik acredita que pode seguir atuando em alto nível mesmo estando longe dos gramados há muitos meses. Com vínculo válido até junho, ele terá um curto período para convencer Fábio Carille e toda a comissão técnica que a aposta em seu futebol valeu a pena.

"Desde que eu fui anunciado, surgiram alguns comentários que falavam de gratidão. O Corinthians ter gratidão por mim é brincadeira! Eu que tenho gratidão pelo Corinthians, vou passar o resto da minha vida sem poder pagar. Aprendi com um cara que se chama Adenor [Bachi, o Tite] que futebol é dentro de campo. Então, sei que teve muitas histórias, mas voltei a treinar e daqui a pouco estou jogando. E aí cada um de vocês vai poder me ver atuando", prosseguiu.

Ciente de que agora precisa ser exemplo, muito por conta de sua larga experiência no futebol, Sheik decidiu até mudar de bairro para evitar atrasos como o do fatídico dia em que teve de chegar ao CT Joaquim Grava de helicóptero. Ainda assim, ele não nega que "bagunçou" muito durante suas passagens anteriores pelo Timão.

"Acho que a época em que a gente fazia bagunça passou. E eu fiz bagunça, hein?! Hoje eu tenho outros prazeres na vida, gosto de ficar com meus filhos", afirmou Sheik.

"Tem boas histórias naquela casa em Alphaville, era muito longe, aí eu me atrasava um pouquinho. Agora estou morando mais perto, a 25 minutos do CT. Certamente não vai ter nenhum tipo de atraso, porém, as brincadeiras vão continuar, porque entendo que o futebol perdeu um pouco essa magia de brincadeiras. Por mais que desagrade alguns, vou continuar sendo essa pessoa leve", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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