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Sem Erika, Arthur Elias destaca confiança das meninas do Corinthians para Libertadores

23 fev 2021 - 15h29
(atualizado às 15h29)
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A dez dias de embarcar para a Copa Libertadores Feminina, o Corinthians conheceu seus adversários na disputa continental. Nesta terça-feira, a Conmebol realizou o sorteio da fase de grupos da competição. Em solos argentinos, o atual campeão paulista e brasileiro, enfrentará El Nacional (EQU), Universitario (PER) e América de Cali (COL).

O Timão viaja para Buenos Aires, na Argentina, em 3 de março, com 20 atletas inscritas para a busca pelo tricampeonato continental - sete cortes foram necessários. Apesar disso, as jogadoras cortadas viajarão com o grupo para treinar.

Um dos desfalques é uma peça importante para o elenco: a zagueira Erika. Isso porque a atleta não conseguiu se recuperar de lesão muscular na coxa direita a tempo de participar da disputa.

"Tenho para mim que ela e a Rafa são as principais zagueiras do Brasil e do mundo. Uma atleta desse nível, faz muita falta pra gente", destacou Arthur Elias, técnico da equipe feminina do Corinthians, em entrevista coletiva, nesta terça.

"Ela não treinou em nenhum momento com o grupo esse ano, está em uma fase de transição. Existe uma perspectiva dela voltar durante a Libertadores, Mas preferimos não levar uma atleta que não tínhamos certeza que jogaria. Vai fazer falta, mas ela estará com a gente treinando. Qualquer nome que fica de fora faz falta".

Além do Alvinegro, Ferroviária e Avaí Kindermann também representam o Brasil no torneio. Ferroviária está em um grupo com Libertad (PAR), Peñarol (URU) e Universidad de Chile, enquanto o Avaí enfrentará Santiago Morning (CHI), Deportivo Trópico (BOL) e Boca Juniors (ARG). "[As equipes brasileiras] são equipes que a gente já conhece e são difíceis de enfrentar", avaliou Grazi, em entrevista coletiva. "Elas vão buscar, com certeza, o título, as vitórias. Estamos nos preparamos da melhor maneira possível, buscando sempre nossa evolução e nossa melhora".

Arthur também ressaltou o alto nível da competição. Para ele, a maior do que a dificuldade do torneio pode ser as quartas de final, já que há chances de encarar equipes como Boca Juniors e Avaí Kindermann, caso avance ao mata-mata.

"Todas as equipes são campeãs, vencedores, vices, em seus países", concordou Grazi, que vai para sua quinta Libertadores. "Será difícil, equilibrado. Estamos nos preparando da melhor maneiras possível".

Grande time do futebol feminino brasileiro nos últimos anos, o Timão venceu o torneio continental em 2017 e 2019. "Temos um grupo de pessoas competentes, qualificadas e comprometidas. A gente sabe que não vai ganhar tudo, quem mais sabe as dificuldades somos nós mesmos", finalizou Arthur.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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