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Rosenberg explica campanha do Corinthians: "Um filme para a Fiel"

21 fev 2019 - 11h31
(atualizado às 11h31)
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Na última segunda-feira, o Corinthians lançou uma nova campanha publicitária que se acercou das mais diversas opiniões. Chamada de "Corinthianismo", em alusão à forma religiosa com a qual a torcida Alvinegra se relaciona com o clube, a narrativa gerou polêmica e rendeu explicações do diretor de marketing e comunicação do time do Parque São Jorge, Luis Paulo Rosenberg.

De acordo com o dirigente, que possui longa trajetória de serviços prestados ao clube, a campanha é "um filme para a Fiel" e se trata de uma história de superação e de "reverência à fé", consideradas pelo próprio duas marcas do Corinthians.

"Esses últimos 10 anos o Corinthians se acostumou com as vitórias, mas não vamos nos esquecer de onde a gente veio. E não vamos perder de vista o porquê chegamos nisso. É neste ponto que entra a capacidade de acreditar, de lutar, de não cair do corintiano", explicou Rosenberg em entrevista concedida à Espn.

"O vídeo tem três momentos. Em um primeiro, tenta visualizar o que é sofrimento, o que é se sentir destruído. Tem a cena do corintiano enterrado, mas vivo, e depois a cena do torcedor na trave simulando Jesus. Em um segundo momento, o discurso do Sócrates é quem caracteriza que o que nós temos não é uma torcida, mas uma religião. E tem a parte da volta apoteótica. Você joga mensagens mostrando o que foi o Mundial, a virada para um clube internacional. Foi um filme sobre a Fiel", disse o dirigente.

Apesar de vista com bons olhos por muitos, a campanha também sofreu com muitas críticas, principalmente de pessoas questionando as representações religiosas utilizadas pelo clube e a forma como a torcida do Corinthians foi comparada a uma religião. Rosenberg, entretanto, fez questão de enfatizar que em nenhum momento a ideia foi brincar com a fé das pessoas.

"Eu não estou brincando com Jesus. Pelo amor de Deus. Se tem algum papel entre a campanha e a religião é de estimular a religiosidade, de trazer de volta como se constrói uma religião. O que a gente quer é mostrar que o sofrimento que a gente passa tem que ser levado em consideração para servir de lição. Por isso que, em alguns momentos, tem o ar soturno", comentou.

"O que eu quero trazer de volta é como se sofre, como se é injustiçado. Mesmo com a bandeira rasgada, você continua carregando até o momento em que o corintiano afunda. E depois se levanta, sem perder a fé", enalteceu o diretor. "Estamos reverenciando a fé, trazendo o caráter religioso. Elas não te dão um conformismo, te dão força para não ser destruído pelo fracasso e para ele tirar a energia de chegar até o Mundial", finalizou Rosenberg.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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