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Receitas de TV devem chegar a R$ 240 mi e financiar reforços no Corinthians

13 dez 2018 - 10h25
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O Corinthians tem no novo contrato para a transmissão das suas partidas o trunfo para manter um bom investimento no departamento de futebol para o ano que vem. De acordo com a previsão "conservadora" do diretor financeiro do clube, Matias Romano Ávila, o clube receberá no mínimo R$ 240 milhões com a nova divisão de cotas de pagamento, que engloba, entre outras coisas, audiência e posição no Brasileiro.

"Está orçado em R$ 240 milhões a cota", disse Matias, assegurando que o número só pode crescer a partir daí. No orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do Alvinegro, o Timão precisaria alcançar o sétimo lugar no Campeonato Brasileiro para manter a projeção.

Além do critério técnico, entram no bolo a negociação pelas placas de publicidade no entorno do gramado, a audiência dos jogos e o número de pessoas que comprar o serviço de pay-per-view. Em comparação com 2018, o salto mínimo, na avaliação dos dirigentes, será de R$ 70 milhões a mais para os cofres corintianos.

E é com esse dinheiro que o clube pretende se reforçar. Ainda que tenha uma dívida na casa dos R$ 500 milhões, Matias alega que apenas R$ 75 milhões são dívidas de curto prazo, a serem pagas até 2021. Com o Profut "controlado", ele crê em um time forte para o ano que vem.

"A gente tem um planejamento para 2019, e o Corinthians vai honrar todos. Não deixaremos de pagar. A política de contenção vai ser mantida, mas o Corinthians vai trazer bons jogadores. Vamos trazer grandes jogadores, estamos trabalhando para isso", concluiu Matias.

Até o momento, a diretoria já acertou a chegada do lateral direito Michel Macedo, do volante Richard e dos atacantes André Luis e Mosquito. Há tratativas avançadas para as chegadas do meio-campista Ramiro, do meia Sornoza e do atacante Luan, além da busca por um zagueiro. Leandro Castán ainda é o principal alvo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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