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Palmeiras e Corinthians se unem pela paz e falam até em pizza pós-clássico

14 fev 2014 - 11h47
(atualizado às 13h06)
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<p>Presidentes e treinadores de Corinthians e Palmeiras se uniram para condenar a violência no futebol</p>
Presidentes e treinadores de Corinthians e Palmeiras se uniram para condenar a violência no futebol
Foto: Mauro Horita / Agif / Gazeta Press

Corinthians e Palmeiras prepararam um evento nesta sexta-feira de olho em diminuir a violência que tem assolado o futebol brasileiro nos últimos tempos. Os clubes promoveram as coletivas de imprensa de seus treinadores e mandatários em conjunto no Estádio no Pacaembu, dois dias antes do clássico marcado para domingo, no mesmo local, às 16h, pediram a paz no duelo e falaram até em pizza após o jogo, independente do resultado.

"É muito importante que nós, que hoje comandamos os dois clubes, passemos a todos que eu e Mário Gobbi somos amigos, mas domingo queremos ganhar de qualquer maneira, e isso não afeta nossa amizade. Nos 90 minutos cada um torce para o seu time e isso não impede que depois a gente possa comer uma pizza", disse o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.

Prass quer rapidez na punição aos invasores no Corinthians:

"Os acontecimentos mais recentes fez com que nós, dirigentes, jogadores e profissionais do futebol tomassemos atitudes como essa para contribuir com certeza para a diminuição da violência. Não dá para ficar mais de braços cruzados e assistir cenas de vandalismo, de desrespeito ao ser humano, à cidadania, atos e condutas que afastam pessoas do futebol, quando na verdade precisamos de pessoas cada vez mais torcedoras para o futebol", acrescentou Gobbi.

Corinthians e Palmeiras se enfrentam no domingo com os times em situações distintas. Enquanto a equipe alvinegra vem de uma sequência de cinco jogos sem vencer, o clube alviverde está invicto e lidera o Campeonato Paulista. Com os recentes casos de protestos da torcida corintiana ao longo dos últimos dias, além da gigantesca rivalidade envolvendo as agremiações, existe o temor de conflitos violentos no clássico.

"Essa mensagem tem que passar pela conscientização. Por mais que a gente passe um momento complicado no Brasil, o futebol não pode ser a parcela de desabafo violento", pediu o técnico Gilson Kleina, do Palmeiras.

"Estamos aqui pois deve partir de quem comanda o exemplo maior. Temos que assumir essa parte nesse processo difícil no País, e o futebol é um seguimento dessa sociedade", concluiu Mano Menezes, do Corinthians.

Fonte: Terra
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