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Pai revela fala de Carille sobre oferta: "acho que vou sair"

17 mai 2018 - 20h02
(atualizado às 20h07)
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Foto: Newton Menezes / Futura Press

Sem se pronunciar publicamente sobre a oferta do Al Hilal, da Árabia Saudita, o técnico Fábio Carille viu seu pai adiantar o que já parece certo no Parque São Jorge. Ele deve aceitar a proposta dos árabes, que quadruplicaria os seus vencimentos com relação ao que ele recebe hoje como técnico do Corinthians.

"É a segunda ou terceira proposta que ele recebe de lá, assim como teve outras de clubes daqui do Brasil. Ele falou: "pai, não vai ter jeito, acho que vou ter de sair, pois realmente é incrível, vou decidir no Brasil, mas desta vez não vai ter jeito"", disse Joaquim, em entrevista à EPTV, nesta quinta-feira.

"Ele poderia levar até três pessoas na comissão dele, o que já ajudava muito. Isso ele me disse ontem (quarta-feira) à noite", continuou o pai do treinador campeão brasileiro do ano passado. Leandro "Cuca", seu auxiliar, e Walmir Cruz, preparador físico, seriam dois nomes certos para a comissão.

 A cargo das tratativas, os profissionais que cuidam da carreira do comandante se mostram bastante animados com os valores oferecidos. Carille deve falar sobre o caso após o jogo, mas sem definição.

De acordo com o que apurou a Gazeta Esportiva, os rendimentos devem chegar a R$ 1 milhão por mês, aproximadamente quatro vezes o salário atual do comandante alvinegro, entre ganhos fixos e bônus. O vínculo é válido até o final de 2019, com possível extensão por mais uma temporada.

O andamento da proposta gera algumas discordâncias nos lados. No Corinthians, é consenso que ele só vai decidir seu futuro quando voltar a São Paulo, na próxima semana. Pessoas ligadas ao treinador, no entanto, asseguram que o montante já foi aceito e será apenas anunciado oficialmente na semana seguinte, sem chance de reversão.

A ideia no Parque São Jorge é que Carille fique no clube até a parada para a Copa do Mundo, dando tempo para a definição do seu substituto. A possibilidade ganhou força pelo fato de o Al Hilal voltar aos campos apenas em agosto no seu campeonato local, dando ao técnico dois meses de preparação mesmo com a saída apenas em junho.

"Ele não falou em números, só me disse que era irrecusável. E vendo programas de TV, parece que é um negócio absurdo. Muitas vezes um cara, ainda mais sendo novo como ele é, tem de aproveitar. Pelo o que falei com ele ontem, acho difícil. É irrecusável, infelizmente por um lado, mas felizmente por outro que é o valor dele", concluiu Joaquim.

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