PUBLICIDADE
Logo do Corinthians

Corinthians

Favoritar Time

Longe da mulher e da filha, Jair tenta criar "família" no Corinthians

22 set 2018 - 10h01
(atualizado às 10h01)
Compartilhar
Exibir comentários

O técnico Jair Ventura, contratado há duas semanas para salvar o final de ano do Corinthians, ainda tenta se adaptar à cidade de São Paulo. Morador (ou hóspede) de um hotel na zona leste da cidade desde que chegou ao clube, ele ainda não conseguiu trazer a mulher e a filha recém-nascida, atualmente no Rio de Janeiro. Enquanto isso, tenta fazer dos funcionários no CT Joaquim Grava sua segunda família.

"Nessa correria, essa vida louca no futebol, ficar um pouco próximo é difícil. Consegui ficar um pouco só com a minha filha nesses dois meses antes de o Corinthians me chamar. Ela e a minha mulher seguem no Rio, estou morando em hotel. Acaba que o clube fica sendo uma família", explicou o comandante, que participou de uma "pelada" entre os funcionários na quarta-feira, antes de um churrasco ser realizado no hotel do CT.

"Dou liberdade e gosto muito de trabalhar assim. Queria ter feito isso (futebol) antes. Vou te falar que dei uma assistência bacana, pegaram o vídeo depois, vou divulgar (risos)", contou o comandante, que é visto falando com seus assistentes frequentemente.

Auxiliar de preparação física, analista de desempenho e auxiliar técnico durante os nove anos em que esteve no Botafogo, ele atribui a essa vivência sua abertura para tratar dos assuntos da equipe.

"Eu gosto sempre. Fui staff muitos anos, são pessoas tão importantes quanto os atletas, mas não aparecem na hora do jogo. E eu sei da importância deles. Uma coisa que eu prometi para mim, quando eu virei treinador, foi que eu ia fazer o que eu queria que fizessem comigo", relatou o comandante, adicionando que respeita a especialidade de cada um na hora das decisões.

"Costumo fazer com meus atletas uma conversa diferente. Essa integração do staff, mostrar a importância que eles têm. Não sou nada centralizador, de querer definir tudo. Deixo todos os seus setores trabalharem. Não vou chegar na fisioterapia e falar que o gelo tem que durar mais cinco minutos, escolher chuteira na rouparia", concluiu Jair.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade