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Justiça boliviana autoriza libertação dos últimos corintianos presos

24 jul 2013 - 13h40
(atualizado às 17h46)
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<p>Corintianos estavam presos desde a morte do garoto Kevin Espada, em 20 de fevereiro</p>
Corintianos estavam presos desde a morte do garoto Kevin Espada, em 20 de fevereiro
Foto: AFP

Os cinco torcedores do Corinthians que ainda estavam presos na cidade de Oruro serão liberados em breve, de acordo com a Justiça boliviana. Reginaldo Coelho, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Júnior, Marco Aurélio Nefreire e Cleuter Barreto Barros tiveram a liberdade autorizada pelas autoridades locais.

O Twitter oficial da Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do clube, comemorou a saída dos torcedores: "hoje não tem jogo do Coringão...mas temos a vitória dos nossos irmãos que conquistaram sua Liberdade e estarão de volta... #LIBERDADE", escreveu o perfil da uniformizada.

Após o Ministério da Justiça do Brasil viabilizar a negociação entre os torcedores presos na Bolívia e a família do jovem Kevin Espada, morto em fevereiro deste ano ao ser atingido por um sinalizador que teria sido disparado pela torcida do Corinthians, a Justiça da Bolívia emitiu um relatório conclusivo sobre a doação de US$ 50 mil feita pelo time paulista. Isso foi fundamental para a liberdade do quinteto. A expectativa é de que o retorno aconteça nesta sexta-feira à tarde.

Em junho, sete dos 12 presos já haviam sido libertados. Foram eles: Tiago Aurélio dos Santos Ferreira, Danilo Silva de Oliveira, Tadeu Macedo Andrade, Rafael Machado Castilho Araújo, Fábio Neves Domingos, Hugo Nonato e Clever Souza Clous.

O Corinthians, em nota oficial, negou que os torcedores já estejam em liberdade. "Dadas as notícias das últimas horas, o Sport Club Corinthians Paulista se vê na obrigação de vir a público esclarecer que os cinco presos de Oruro não foram libertados, por ora. O que houve foi que o Ministério Público do Distrito de Oruro emitiu parecer favorável à ótica da Justiça Restaurativa. O Corinthians esclarece também que os trabalhos para a libertação seguem diariamente, como sempre, capitaneados pelo Ministério da Justiça do Brasil em parceria com a diretoria do clube de Parque São Jorge", informou o clube, em nota oficial.

Relembre o caso

Kevin Beltrán Espada morreu em 20 de fevereiro, na partida entre San José-BOL e Corinthians pela primeira fase da Copa Libertadores. O garoto de 14 anos estava no estádio para assistir à partida e foi atingido no olho por um sinalizador, artefato proibido em estádios que teria sido disparado do meio da torcida do Corinthians.

Doze brasileiros, membros de torcidas organizadas, foram presos pela polícia boliviana e acusados de envolvimento na morte do garoto. Pouco depois, um adolescente de 17 anos assumiu a autoria do disparo, em depoimento prestado em Guarulhos que foi inicialmente ignorado pelos responsáveis do processo na Bolívia.

<p>Sete dos torcedores já haviam sido liberados em junho</p>
Sete dos torcedores já haviam sido liberados em junho
Foto: Fernando Borges / Terra

Os meses se passaram e, com os corintianos ainda presos em Oruro, autoridades brasileiras passaram a pressionar o governo boliviano pela liberação. Em 5 de abril, a Seleção jogou um amistoso com a Bolívia em homenagem a Kevin - a renda inicialmente seria revertida à família de Kevin, o que não aconteceu.

No mês passado, sete dos torcedores foram finalmente liberados por "falta de provas", segundo a Justiça boliviana. Mas as organizadas corintianas anunciaram que não descansariam enquanto os cinco remanescentes não fossem soltos. Uma doação de US$ 50 mil do Corinthians à família de Kevin Espada foi determinante para que, nesta quarta-feira, após cinco meses de detenção, enfim terminasse o calvário dos brasileiros na Bolívia.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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