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Juíza arquiva caso de suposto estupro cometido por Robson Bambu, do Corinthians

Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a decisão do MP, encerrando o caso envolvendo o zagueiro do Timão e o seu amigo

18 mai 2022 - 15h38
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A juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a decisão do Ministério Público, e arquivou o caso do suposto estupro envolvendo Robson Bambu, do Corinthians. O defensor do Timão e o seu amigo, Wellington Ferreira Barros, conhecido como Pezinho, eram acusados de estupro de vulnerável.

Robson durante treino do Timão (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
Robson durante treino do Timão (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
Foto: Lance!

- Nos termos da manifestação do representante do Ministério Público, feitas as devidas anotações e comunicações, homologo o pedido de arquivamento destes autos de inquérito policial, sem prejuízo do reexame da matéria, nos termos do disposto no artigo 18 do Código de Processo Penal - sustentou Paloma em sua decisão.

Na segunda-feira (16), o promotor do caso, Márcio Takeshi Nakada, justificou o pedido de arquivamento do caso pelo Ministério Público afirmando que não houve indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra o atleta e seu amigo.

Com a decisão da juíza, o caso está encerrado. Robson Bambu trabalha normalmente com o resto do elenco alvinegro. Ele inclusive foi titular no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, na Bombonera, pela Libertadores.

Sobre o caso

No dia 3 de fevereiro a ocorrência que associava Robson Bambu ao crime de estupro foi apresentada por uma mulher de 25 anos, que se apresentava como a vítima.

De acordo com a denunciante, ela estava em uma casa noturna, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, com uma amiga, e lá conheceram Robson e um amigo do jogador, cujo o apelido é Pezinho.

Ambas então foram para um hotel com a dupla, a suposta vitima com Pezinho, e a amiga dela com Bambu. No local, todos admitiram inicialmente que mantiveram relação sexual de forma consensual. Porém, a suposta vitima mudou a sua versão posteriormente, dizendo que estava inconsciente no momento do ato.

A mulher foi submetida a um exame toxicológico que não apontou substâncias alcoólicas, ainda que ela tenha admitido a ingestão de alguns copos de vodca. O que foi encontrado foi o registro de canabidiol, principal elemento da maconha. A denunciante disse que fumou um vaper (espécie de cigarro eletrônico), mas não sabia se nele havia a droga.

As divergências principais no depoimento, no entanto, apareceram na manhã seguinte do suposto crime, onde a possível vitima afirmou acordar com Robson sobre ela, introduzindo a mão nas partes íntimas dela. Ainda segundo a versão da mulher, Pezinho estava no mesmo local e via tudo com consentimento.

Robson, contudo, nega que isso tenha acontecido. Segundo o jogador, ele, o amigo, a denunciante e a amiga dela chegaram ao hotel por volta das 6h30, foram para os quartos separados e por volta 10h30 acordou, porque precisava visitar alguns apartamentos - o jogador havia retornado ao Brasil e acertado com o Corinthians dias antes, e ainda procurava um local para residir em São Paulo.

Após duas tentativas de ligação para o quarto de Pezinho e a suposta vítima, que, de acordo com o zagueiro corintiano, não foram atendidas, ele foi até o cômodo, a mulher estava deitada e se irritou ao saber que já era perto das 11h, pois ela tinha um compromisso comercial e havia perdido o horário.

Contudo, de acordo com o Bambu, a confusão começou minutos depois, no quarto do jogador, quando a suposta vitima se exaltou, queria jogar água na amiga para acordar, e foi impedida.

No depoimento, Pelezinho, amigo de Robson Bambu, admitiu que ofereceu ajuda à denunciante, por conta do valor do dia de trabalho perdido, mas que ela teria dito para ele que gostaria de uma boa quantia de dinheiro.

O caso, então, foi levado à justiça pela mulher. O Ministério Público solicitou o arquivamento do inquérito, e a juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a decisão.

Tanto o clube como o jogador não se posicionaram após a conclusão. Caso uma das partes emita uma nota sobre o assunto, a matéria será atualizada.

Robson Bambu segue treinando e sendo relacionado para partidas normalmente. Até aqui, o jogador tem cinco jogos disputados pelo Timão.

Lance!
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