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Gobbi revela que não tinha a intenção de ser candidato e alerta: "O Corinthians vai quebrar"

24 set 2020 - 21h19
(atualizado às 21h19)
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Nesta quinta-feira, Mario Gobbi participou de uma live na qual apresentou oficialmente Felipe Ezabella como o seu vice na campanha para a eleição presidencial do Corinthians. Ao comentar sobre a relação com o seu parceiro de chapa, o candidato ao cargo máximo ao clube revelou que inicialmente não tinha o objetivo de ser o representante do grupo Reconstrução no pleito que será realizado em novembro deste ano.

"Eu queria que o candidato fosse o Ezabella. Também convidei uma outra pessoa para ser o candidato, não deu certo. Entendia eu que o meu papel seria dar o apoio, e nada mais. Eu fiz isso, me propus a dar esse apoio porque o Corinthians não pode mais ficar como está nesse modelo de gestão antigo, démodé, sangrando. Contratar 40 jogadores numa gestão e vem falar pra mim em títulos. Eu tentei que duas pessoas fossem e eu ficaria por trás do respaldo por toda a experiência que tive no Corinthians, mas eu tive que sair", afirmou o candidato.

Gobbi analisou a crise financeira vivida pelo Corinthians e foi taxativo ao propor uma gestão responsável, que tenha como prioridade a saúde dos cofres do clube. O candidato à presidência foi alarmante ao falar sobre o atual modelo administrativo do grupo de Andrés Sanchez  .

"Não é escolha. O candidato não tem escolha. 'Não, eu vou continuar montando times para ser campeão'. Não é isso, não tem escolha. As pessoas pessoas têm que acordar. O time deve R$900 milhões, vai fechar o ano com mais de um bilhão. Da forma como o clube está, esse modelo de gestão de que tem que ganhar títulos está, da forma como o clube está ultrapassado. Nós temos que montar um clube forte, com caixa forte, os títulos virão de maneira prazerosa", disse Gobbi.

"O Corinthians vai quebrar. Eu poderia dizer aqui que vou montar um super time e não montar, ou dizer que vou montar, monto e quebro o clube. O modelo de gestão está ultrapassado, nós estamos propondo o modelo que é factível para o Corinthians. Colocar o Corinthians nos trilhos e não conquistar um título a cada dois anos, mas ser protagonista do futebol mundial", completou.

Ezabella também esteve presente na live e foi perguntado sobre o risco de ruptura com Gobbi caso sua chapa seja eleita. Vale lembrar que o advogado concorreu à presidência na última eleição, em fevereiro de 2018.

"Nós não nos encontramos ontem e decidimos criar uma chapa. Nós estamos conversando, trabalhando juntos desde janeiro. Alguns pontos de vista que eu tinha o Mário me convenceu do contrário e vice-versa. Não demos as mãos ontem para participar da entrevista. Estamos em uma caminhada de meses. Existem ideias diferentes, mas as brigas nunca são por ideias. A gente estabeleceu os parâmetros e estamos trabalhando desde o início do ano, não acredito que teremos problemas com isso", garantiu Ezabella.

O principal adversário de Gobbi na eleição de novembro será Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol do Corinthians que foi o escolhido para representar a situação no pleito. Além disso, Augusto Melo e Paulo Garcia são outros nomes que estarão na disputa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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