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Corinthians quer manter Carille para 2020, mas avalia nomes

Apesar do desejo de manter o treinador, sua postura em declarações não tem caído bem internamente, principalmente entre dirigentes do clube

16 out 2019 - 05h21
(atualizado às 08h55)
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A diretoria do Corinthians tem tentado passar respaldo a Fábio Carille em meio ao momento de pressão na equipe e no trabalho do treinador. Porém, mais até do que a falta de desempenho em campo, a postura do técnico não caiu bem internamente, principalmente entre dirigentes do clube.

Jorge Kalil, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves já vêm conversando com Fábio Carille sobre o elenco de 2020 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Jorge Kalil, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves já vêm conversando com Fábio Carille sobre o elenco de 2020 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Foto: Gazeta Esportiva

A Gazeta Esportiva apurou que, a princípio, a cúpula alvinegra ainda tem intenção de que Carille seja o técnico para a próxima temporada. Há a opinião de que a instabilidade faz parte do desenvolvimento de alguém que não exerce a função há sequer três anos e, talvez, precise até de auxílio para evoluir profissionalmente.

Entretanto, a gestão de grupo e os próximos jogos vão falar alto na avaliação. Se há pouco tempo ninguém pensava em outro nome para comandar o time em 2020, agora já há quem admita a possibilidade de uma troca.

É como se Fábio Carille estivesse passando por um momento provação. A gestão do elenco, o comportamento dos jogadores em relação ao técnico e os resultados estão sob análise mais atenta. A capacidade de resgatar o futebol do time também entra nesse pacote.

Os dirigentes corintianos querem que Carille os convença de que ele ainda é a melhor opção para o clube e de que vai vale a pena suportar a pressão externa de críticos e torcedores, algo sempre muito desgastante.

Não é mentira que tem dirigente impressionado e de olho no mercado. Os nomes de Tiago Nunes e Renato Gaúcho, de fato, agradam algumas pessoas que participam dos bastidores do clube.

Uma troca antes do término do Campeonato Brasileiro não é descartada, mas é considerada "muito difícil". Caso nenhum "desastre" aconteça nos próximos jogos, entende-se derrota por goleada, sequência longa sem vitórias ou desconexão com o elenco, Carille deve se manter firme no cargo. O apuro no Brasileirão de 2018 e o fato dos técnicos observados estarem todos empregados sustentam essa tese da diretoria corintiana.

Além disso, quebrar o contrato do atual comandante, com vencimento para dezembro de 2020, representaria pagar uma multa de R$ 6 milhões. Por isso também, uma eventual intervenção no trabalho jamais será feita no calor da emoção.

O que é inegável é que há pressão oriunda de todos os lados. Não é exagero dizer que a contestação sobre o trabalho de Fábio Carille atingiu um patamar inédito no Corinthians. A chance de dar a primeira resposta é nessa quarta-feira, às 21h30, contra o Goiás, no Serra Dourada.

Depois serão dois jogos em casa. Primeiro contra o Cruzeiro e depois o clássico com o Santos. Entre esses dois compromissos uma semana livre para trabalhar.

O Corinthians é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 43 pontos do São Paulo, mas com um gol de saldo positivo a mais que o algoz do último fim de semana.

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