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Cássio agradece por suporte do Corinthians após ameaças e diz: 'Não desejo para ninguém'

Goleiro do Timão recebeu ameaças de morte após a derrota para o Always Ready na Libertadores

20 mai 2022 - 14h26
(atualizado às 14h26)
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Um mês se passou desde que Cássio e sua esposa receberam ameaças de morte após a derrota na Bolívia para o Always Ready, na Libertadores. O goleiro do Corinthians voltou a falar sobre o tema, revelou que sua mãe e até os terapeutas de suas filhas receberam mensagens em tom de intimidação, e agradeceu ao posicionamento do clube e do presidente Duílio Monteiro Alves.

Cássio em treino do Corinthians. Goleiro voltou a falar sobre ameaças (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Cássio em treino do Corinthians. Goleiro voltou a falar sobre ameaças (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Foto: Lance!

- Sobre as ameaças, não desejo para ninguém o que aconteceu comigo, com a esposa de ninguém, nenhum jogador. Acho que se estendeu bastante, não desejo para mãe, que também recebeu mensagens nada legais, terapeutas das minha filhas. Agradecer ao Dr Nico, Saad, policia, que foram atrás dos envolvidos. Vi em outros lugares, Edenilson passou por isso, jogador do Palmeiras passou. É parabenizar o presidente do Corinthians que foi um dos únicos que se manifestou e se posicionou sobre isso. De repente, para algumas pessoas não ficou legal. Para quem sofre isso foi gratificante, ele ter se posicionado. Mostra que o clube não condiz com essas coisas. Não desejo para ninguém - afirmou o capitão do Timão.

O goleiro relembrou outros casos de violência no futebol brasileiro, como o do goleiro Danilo Fernandes no Bahia, e pediu união dos jogadores para combater a onda de violência que vem tomando conta do futebol no país.

- Hoje em dia para fazer alguma besteira, só ligar o noticiário que não esperamos e não podemos duvidar de ninguém. Vai passando o tempo, os dias, tenho muito fé, me apegar em Deus, agradecer aos meus companheiros, muitas pessoas que não aparecem mas que nesse momento me desejaram muita força. Seguir em frente, Corinthians deu muito suporta para nós. A gente fica assustado, mas passou, aconteceu. Os jogadores são muito unidos, não só pela minha causa, a gente vê algumas situações, que aconteceu contra o Bahia, que aconteceu e teve o jogo, o Grenal foi muito bacana a postura do Grêmio. Tem clubes que tem sido radicais, e nós jogadores temos que nos unir mais nesse sentido, porque não pode ser algo normal - pediu o arqueiro.

O goleiro do Timão fez questão de enfatizar que as mensagens de ódio não representam a maioria da torcida. O goleiro agradeceu ao carinho que corintianos e torcedores rivais deram, condenando os ataques, e se mostrou seguro em seguir a sua vida morando em São Paulo.

- Sou precavido, mas também não podemos banalizar e achar que todo torcedor é assim, é um tipo de torcedor. Tem milhares de torcedores que não tem nada haver, alguns que a gente encontra na rua, não só do meu time, mas de outras torcidas, que ficaram muito triste com que aconteceu, fala que não representa eles. Espero que não tenhamos mais isso porque não é legal, e vida que segue. Não tenho medo de sair em São Paulo, viver o meu dia a dia com a família, que é o meu bem mais precioso, mas fiquei bem chateado naquele momento, frustrado. Não por ser comigo, não quero que ninguém passe pelo que eu passei - concluiu o goleiro sobre o tema.

Agora, o Corinthians tem o clássico contra o São Paulo, no domingo (22), às 16h, na Neo Química Arena. Cássio participou dos 15 Majestosos disputados na Arena e, assim como o clube alvinegro, não perdeu nenhum.

Lance!
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