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Copa do Brasil

'Tem que vaiar mesmo, não jogamos bem', diz Carille

8 fev 2019 - 00h14
(atualizado às 08h15)
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O técnico Fábio Carille enxergou um Corinthians com diversas falhas na noite desta quinta-feira, no estádio do Café, em Londrina. Incomodado com o empate por 2 a 2 com o Ferroviário, o treinador assegurou que os atletas tinham plena ciência dos perigos do adversário e não sentiram cansaço após o Derby de sábado. O problema foi falta de conjunto e as vaias da torcida, na visão dele, foram justas.

"Tem que vaiar mesmo, não jogamos bem. Expectativa era outra nossa também. Viemos fazer um jogo de ficar mais com a bola, mas vimos o adversário ficar mais com a bola. Erramos muitos passes, com isso o adversário rodou a bola no nosso campo Temos que entender o torcedor, a gente tem que melhorar", avaliou, fazendo questão de dizer que sabia da qualidade de nomes como Edson Cariús, autor dos dois gols do adversário.

O técnico do Corinthians, Fábio Carille
O técnico do Corinthians, Fábio Carille
Foto: DANIEL VORLEY/AGIF / Estadão Conteúdo

"Todos os jogadores praticamente que a gente conhece, rodados no Nordeste, time que ganhou do Ceará na última rodada, período maior de trabalho, não surpreendeu, não. Foi tudo passado, questão do pivô, como ele gosta de girar. Ainda que não jogou Siloé e o lateral direito que sempre joga a bola na área. Faltou mais atenção nossa mesmo", analisou, sem aliviar para os comandados.

"Falta um pouco de tudo, em 10 anos de clube você jã sabe algumas coisas. Depois que você tem uma vitória dessa (Palmeiras) o próximo jogo é sempre complicado, porque você é um Deus, o melhor goleiro, então trabalhei bastante esse quesito. Mas preciso rever meu trabalho para incentivar ainda mais", disse o comandante, acreditando que seus atletas se entregaram.

"Esforço sem bola? Isso aí é natural do Corinthians. O que a gente precisa melhorar é o nosso jogo, o nosso conjunto. Falta sequência de trabalho, formação diferente daquela contra o Palmeiras. Preciso definir o quanto antes a forma de trabalho para a gente seguir com ela", continuou, enxergando o recuo do segundo tempo como responsável pelo cansaço físico apresentado.

"Se o jogo tivesse sido domingo e ontem (quarta), podia ser, mas sábado para quinta dá tempo. Foi mais a gente correr demais atrás do adversário, por isso cansou no segundo tempo", concluiu Carille.

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