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Carille tem recepção de ídolo e brinca com pedido para escalar Roger

19 abr 2018 - 20h21
(atualizado às 20h21)
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O técnico Fábio Carille parece cada vez mais ter caído nas graças do torcedor do Corinthians. Nesta quinta-feira, no desembarque da delegação após a vitória por 1 a 0 sobre o Independiente-ARG, em Avellaneda, pela Copa Libertadores da América, o treinador foi o representante da delegação mais tietado pelas dezenas de corintianos que se aglomeraram na frente do saguão do terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos.

Um dos primeiros a aparecer, Carille atendeu pacientemente os pedidos por fotos de todos os presentes, causando até certa irritação em alguns membros da diretoria, que o esperavam para seguir caminho. Em meio às felicitações pelo bom momento do atual bicampeão paulista, porém, sobrou para o comandante alvinegro uma leve cobrança a respeito do atacante Roger, que deve assinar contrato nesta sexta-feira.

"Aí, Carille, tem que botar o Roger para jogar", pediu um torcedor, recebendo um sorriso e uma resposta rápida. "Agora, pô, está louco? Mas ele está gordo", brincou o treinador, ouvindo como tréplica "ele mete gol". "Ah, é mesmo?", ironizou o comandante, mostrando bom humor para tratar do tema antes de ser escoltado pelo diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, até o lado de fora do aeroporto.

Além do técnico, outros nomes bastante assediados pelos torcedores foram o goleiro Cássio, o atacante Romero e o meia Rodriguinho, que ouviu mais de um grito de "você é Seleção" enquanto caminhava para o ônibus da delegação. A saída, por sinal, foi bastante tranquila para o atual líder do Grupo 7 da Libertadores, com três pontos de vantagem sobre o Millonarios, segundo colocado.

A rapidez no desembarque se deu muito por causa do pouco tempo que os atletas terão para curtir a família. Com reapresentação marcada para a tarde de sexta-feira, no CT Joaquim Grava, o Timão viaja no início da noite para Curitiba. A equipe vai dormir dois dias na capital paranaense, sede da partida contra o Paraná, neste domingo, às 11h (de Brasília), no estádio da Vila Capanema, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

"Já é normal, né, rotina, muitos anos fazendo isso", comentou o meia Jadson, autor do gol da vitória na Argentina. "Às vezes a gente nem para em casa, periga eu nem ver meus filhos acordados lá em casa. Depois eles acordam cedo, vão para o colégio, então a gente passa a semana toda sem conseguir ter esse contato legal com os filhos. Mas eles entendem, sabe que o sacrifício é válido para quando chegar no jogo a gente conseguir os três pontos", concluiu o armador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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