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Balanço financeiro do Corinthians registra superávit de R$ 1,8 milhão até agosto

Registros, que contabilizam os oito primeiros meses do ano, não incluem ainda contratações de William e Roger Guedes e a volta da torcida aos estádios

16 out 2021 - 14h48
(atualizado às 17h49)
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O balanço financeiro do Corinthians, que registra as receitas e os gastos da instituição do começo do ano até agosto, mostrou que o clube teve superávit de R$ 1,8 milhão nos primeiros oito meses da temporada. O resultado positivo refletiu na tímida diminuição da dívida de R$ 977,4 milhões para R$ 975,1 milhões, e não contabilizam ainda as contratações de Willian e Roger Guedes, bem como o retorno da torcidas às arquibancadas da Neo Química Arena.

De acordo com o balanço oficial, a principal fonte de receita corintiana até o momento em 2021 foi a venda dos direitos de transmissão dos jogos para a TV, responsável pela entrada de R$ 174,8 milhões aos cofres do clube. Em seguida, estão os contratos de patrocínios e publicidade, que fizeram o Corinthians arrecadar R$ 69,2 milhões até agora. Esses dois fatores contribuíram para o resultado positivo das contas do clube até o momento.

O Corinthians também passou por uma reestruturação em seu futebol. Certamente a saída de 15 atletas e a consequente diminuição da folha salarial do elenco ajudaram no saldo positivo. No entanto, o custo com contratações aparece zerado no balancete, e as chegadas de William e Roger Guedes ainda não entraram na lista de gastos do ano. O clube também renovou o contrato de alguns jogadores.

Por causa de dívidas passadas, o Corinthians tem sofrido bloqueios judiciais. O clube lamenta ainda as consequências da pandemia no futebol, que enxugou fontes de receitas importante, como a renda dos jogos e os gastos dos torcedores em dias de jogos na Neo Química Arena, em Itaquera.

Além disso, o clube alvinegro não arrecadou como esperava com a venda de jogadores. Com transferências, o Corinthians recebeu apenas R$ 13 milhões, pouco mais de 13% dos R$ 95 milhões que foram orçados pela diretoria. Como consequência dessa falta de receita, o Corinthians lida com impostos atrasados e dificuldades de pagar os funcionários, que não recebem o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) há dois anos.

A dívida não inclui o financiamento da Neo Química Arena. Em acordo firmado com a Caixa Econômica Federa, o Corinthians deve fazer o pagamento de R$ 569 milhões até 2040. Porém, deste valor total, R$ 300 milhões vão ser descontados quando o clube receber pela venda do nome do estádio. O dinheiro para bancar em prestações sua arena vinha das receitas das rendas das partidas. Antes da pandemia, o clube conseguiu fazer rendas de R$ 2,5 milhões.

O presidente Duílio Monteiro Alves diz ter como prioridade em seu primeiro ano como gestor do Corinthians o saneamento da dívida do clube, que continua próxima de R$ 1 bilhão. Para alcançar seu objetivo, Monteiro contratou a KPMG, empresa que auxilia o time na renegociação de dívidas.

Estadão
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